Falta d''água

Falta d'água muda rotina de escola infantil na Vilinha

O período de aulas diárias foi reduzido em duas horas.

Letícia sekitani/ Imirante imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
(Letícia Sekitani/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ - A Escola Municipal Souza Lima, no bairro Vilinha, está enfrentando um dos piores períodos de falta d’água.

A situação é recorrente no local, mas, após o recente problema de abastecimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), as aulas têm duração reduzida e os alunos precisam levar água de suas casas para beber.

Rosana Menezes, de 36 anos, que é professora do primeiro ano e moradora do bairro, afirma que todo o quadro de pessoal da escola faz um esforço extra para as aulas não pararem.

“Os funcionários da escola levam garrafas d’água para que os alunos possam beber e que seja feita a limpeza”, explica.

Ainda segundo Rosana, a merenda escolar foi interrompida nesse período porque, sem abastecimento de água, não se pode cozinhar e nem mesmo lavar a louça. Também devido a escassez do produto as aulas do período encerram às 10h, duas horas antes do previsto.

“Muitas crianças estão deixando de vir para a escola porque não têm roupas limpas e não podem tomar banho. Outras não vêm porque, com o horário reduzido, os pais preferem nem trazer”, completa Rosana.

A escola sofre com o abastecimento irregular de água desde o início do ano. Sara Vitória, de 6 anos, é aluna, diz que bebeu água porque a professora levou e que esse problema na escola acontece há pelo menos sete dias.

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