IMPERATRIZ- O crescimento do turismo aquático na região tocantina e consequentemente o aumento de novas embarcações, lanchas, barcos e jet- ski, contribuiu para que a Agência Fluvial da Marinha do Brasil em Imperatriz, realizasse um replanejamento operativo. A mais recente foi à aquisição de uma moto aquática (jet- ski) para intensificar a fiscalização e prevenir acidentes na água.

Segundo informações do capitão tenente, Hilquias Augusto de Sousa, no ano passado a Marinha registrou mais de 80 novas motas aquáticas, e neste ano foram registradas até o momento mais de trinta. O que significa uma demanda maior para ser fiscalizada.

“A realidade do turismo local, é bastante diferenciada em relação a outros municípios da região, porque a cidade de Imperatriz tem pujança econômica que se reflete no turismo náutico”, afirma o tenente.

A equipe da Marinha já foi habilitada, e a moto aquática já está atuando no rio. Na semana passada a agência apreendeu três dragas realizando a extração de areia, por pessoas não habilitadas, e também por estarem extraindo areia embaixo do pilar da ponte Dom Felipe Grégore, onde é proibido.

Para o capitão Hilquias, não é permitido que pessoas não habilitadas conduzam embarcações ou motos aquáticas por ser um equipamento de alta potência, que provoca riscos a banhistas, condutores e a outras embarcações.

Porém o que ser ver na pratica é a maioria dos acidentes envolvendo pessoas não habilitadas e a falta do uso equipamentos de segurança. “As pessoas em Imperatriz não têm o hábito de usar coletes salva-vidas que é um diferencial entre vida e morte, na água”, alerta o tenente.

Álcool e água

Pessoas alcoolizadas não podem conduzir embarcações como lanchas, barcos, jet- ski dentre outros, é um risco muito grande. A Marinha tem um bafômetro, caso o condutor seja pego com sintomas de embriaguez a mesma lei que se aplica em veículos terrestres, é aplicada na água. “Pessoas que estiverem conduzindo embarcações com volume etílico que hoje é tolerância zero, serão encaminhadas a autoridade policial e podem responder criminalmente”, explica o capitão Hilquias.

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