Outro lado

"Nós temos o interesse de permanecer, se o Moto quiser", diz gestor da Pratic

Gestor da empresa conversou com o Imirante Esporte e se posicionou.

Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 26/03/2022 às 18h59
Gestor da atual fornecedora de material esportivo do Moto conversou com o Imirante Esporte
Gestor da atual fornecedora de material esportivo do Moto conversou com o Imirante Esporte (Divulgação)

SÃO LUÍS (MA) - O gestor da Pratic Sport, Anderson Silva, em contato nesta tarde (30) com o Imirante Esporte disse que a empresa tem total interesse de permanecer no clube, apesar das críticas feitas pelo atual presidente do Moto Club, Yglésio Moyses. O mandatário usou as redes sociais pessoais e do clube para dizer que a empresa não demonstrou transparência e interesse em divulgar o atual contrato entre Moto e a Pratic. A Pratic, atualmente, fornece os materiais esportivos do clube.

Segundo Anderson Silva, o desgaste entre a atual direção e a cúpula da Pratic começou antes mesmo de uma reunião entre as partes, nas últimas horas. "Tentamos, após a confirmação da eleição, por várias vezes uma reunião com o atual presidente do Moto, o senhor Yglésio. No entanto, sempre esbarramos em algum assessor ou falta de tempo por parte do presidente. Quando tivemos contato, a coisa não andou", disse.

De acordo com o responsável pela Pratic, uma cópia do contrato foi remetida à antiga diretoria do Moto. A atual, por sua vez, disse que não tem qualquer documento comprobatório de vínculo entre as partes e, por esta razão, requereu no encontro virtual uma cópia do documento. "Disse que já tinhamos passado este documento", disse Anderson.

O gestor da Pratic disse ainda que as dívidas geradas durante o vínculo entre Moto e a empresa (de quase dois anos) foram parcialmente sanadas em acordo verbal com a antiga direção do Moto. "Iriamos explorar a marca do Moto e, dos royalties de venda de camisas, seria possível obter este valor. Isso já estava acertado, O Moto não nos deve", disse Anderson.

Já a presidência do Moto, por enquanto, mantém o posicionamento de que quer a quebra imediata do contrato com a Pratic, que em tese expira somente em junho do ano que vem.

Caso o Moto requeira a quebra de vínculo, segundo Anderson Silva, terá que desembolsar cerca de R$ 100 mil.

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