SÃO LUÍS - A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que estava marcada para esta quarta-feira, 25, e definiria o futuro do presidente afastado da entidade, Rogerio Caboclo, foi suspensa por determinação do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), órgão privado que atua na resolução de litígios. Porém, na tarde desta terça-feira, 24, a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro puniu Caboclo por 15 meses de afastamento do cargo. Ele foi acusado de "conduta inapropriada" na relação com uma funcionária da entidade, segundo reportagem da UOL.

A publicação afirma que a decisão da comissão prevê abatimento dos três meses já quase cumpridos desde o afastamento inicial, em 6 de junho. O texto afirmam ainda que a sanção ao dirigente vai até o início de setembro de 2022. A confirmação da possível punição vai ser definida na assembleia geral, que terá presença dos presidentes das 27 federações do país, e que era para ser realizada na quinta (25).

Na quinta-feira passada, a CBF publicou edital em seu site convocando uma Assembleia Geral Extraordinária. Assim, na convocação feita, essa decisão seria dada tão logo o parecer da Comissão de Ética fosse conhecido. A defesa de Caboclo, por sua vez, alegou que a reunião de dirigentes não poderia ter sido convocada antes de se conhecer o resultado, argumento que foi aceito por um dos árbitros do CBMA.

A CBF ainda não se manifestou oficialmente sobre a determinação da CBMA.

Sendo assim, o Coronel Nunes segue como presidente em exercício da entidade até qualquer definição. Sem o afastamento definitivo do atual presidente, eleito em 2018, não haverá eleição entre os oito vice-presidentes que fizeram parte da chapa com ele.

Saiba mais

A Comissão de Ética do Futebol Brasileiro é composta por uma Câmara de Investigação e uma Câmara de Julgamento. Os procedimentos da Comissão de Ética se iniciam na câmara de investigação e são concluídos na câmara de julgamento, cabendo ao presidente conduzir os trabalhos das duas Câmaras.

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