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"Nunca havia passado por isso na minha vida", diz zagueiro Dedé

Defensor, que foi alvo dos bandidos na tarde desta quarta-feira (17) no CT do Moto deve repensar planos pós-Imperatriz

Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 18/08/2022 às 15h00
Defensor, que foi alvo dos bandidos na tarde desta quarta-feira (17) no CT do Moto deve repensar planos pós-Imperatriz
Defensor, que foi alvo dos bandidos na tarde desta quarta-feira (17) no CT do Moto deve repensar planos pós-Imperatriz (Divulgação)

SÃO LUÍS - O zagueiro Dedé, que jogou a temporada 2022 no Moto Club e que está de “malas prontas” (em acerto feito antes do assalto) para o Imperatriz onde jogará a Série B do Maranhense foi entrevistado com exclusividade pelo Imirante Esporte. Ele deu mais detalhes sobre a ocorrência criminosa no CT Pereira dos Santos e disse que, após cumprir permanência no time da Região Tocantina, repensará com a família a permanência no futebol do Maranhão.

Segundo ele, toda a ação delituosa teve duração de 25 minutos. “Estava no quarto quando vi os bandidos já rendendo alguns funcionários e fazendo a ronda no CT para saber se mais alguém estava no local”, afirmou ao portal, instantes antes de embarcar para a cidade de Imperatriz, na tarde desta quinta-feira (18).

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Após ser rendido, Dedé foi levado para a parte externa do CT e participou da negociação para a liberação da arma do vigilante aos bandidos. “Eram cinco criminosos e pelo menos um estava mais exaltado. Parecia estar sob o efeito de alguma droga. Quando estávamos praticamente facilitando as coisas para eles, no sentido de levarem as armas, tomei a coronhada e caí no chão”, disse.

Depois disso, segundo Dedé, os bandidos ficaram por mais alguns minutos. "Eles [bandidos] queriam mesmo somente levar a arma do vigia. Não havia outra razão. 

Dedé confirmou ao portal que jamais passou por uma situação semelhante. “Jamais, seja como jogador ou cidadão em outro local passei por isso. Foi uma sensação de medo, sem saber o que iria acontecer a cada instante. Nunca mais quero passar por isso de novo”, finalizou.

Após buscas, a polícia conseguiu capturar parte do grupo envolvido no caso e, com eles, foram recuperados celulares, um veículo e a arma do vigilante. No CT do Moto, a Polícia Militar confirmou nesta quinta-feira que foi levada somente a arma do vigilante. Os demais itens foram frutos de uma ação delituosa do grupo criminoso na região do Cohatrac.

 

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