SÃO LUÍS – Na sua primeira declaração após acusar internauta de racismo em suas redes sociais, o atacante do Sampaio Corrêa, Ygor Catatau, disse que nunca havia passado por situação semelhante e que se sentiu constrangido. O atleta, que foi bastante criticado pela torcida tricolor no empate com a Ponte Preta, recebeu o apoio do clube e disse que prefere esquecer o episódio. Ele ainda lembrou que esse tipo de ato racista não cabe mais na nossa sociedade e quer ver o agressor punido pela Justiça. 

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Ygor Catatau relatou, logo depois do empate sem gols do Sampaio Corrêa com a Ponte Preta, que um (a) seguidor (a) teria lhe chamado de “macaco” em uma postagem em uma de suas redes sociais. Em entrevista ao repórter Thiago Bastos, Catatau se mostrou bastante chateado. “É até difícil falar, né? Acho que o mundo que a gente vive hoje não cabe mais isso. É a primeira vez [que sofre ato de racismo] e é constrangedor. Mas para mim já passou. Um cara desse não merece nem o mínimo de atenção, acho que é um morto-vivo. É um cara que precisa muito de Deus na vida dele. É que ele pague com Deus, uma coisa dessa não se Faz”, disse o camisa sete da Bolívia Querida.

O atacante pediu, também, uma punição ao agressor. “Que a diretoria do clube consiga achar o rapaz que foi e que ele seja punido. Na lei, na Justiça. E se não foi na lei, na Justiça, na vida ele paga, com Deus. Lógico que vou correr atrás do meu direito, óbvio que isso não tem como passar em branco. Não vai. É uma coisa desagradável, isso tem que acabar”, finalizou. 

O vice-presidente do Sampaio, Perez Paz, disse que o clube se mobiliza internamente em busca de providências e o clube, por meio de seu site oficial, também se manifestou através de uma nota. 

Após as mensagens racista, o perfil apontado como dono das mensagens foi apagado. O Sampaio se reapresenta neste sábado (25) e começa os trabalhos para enfrentar o CSA, na segunda-feira (27), no estádio Castelão, às 20h, pela 15ª rodada da Série B. 

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