SÃO LUÍS – Ele não era exatamente um atleta – na forma mais habitual e moderna do biotipo de jogador. Mas debaixo das traves, ostentava uma técnica que poucos tiveram na história do futebol do Estado do Maranhão. O Imirante Esporte relembra um pouco da trajetória de Juvenal Marinho dos Passos, ou simplesmente Juca Baleia. Esta é uma forma de massagear a memória do (a) torcedor (a) e, se possível, marcar um personagem em vida.
De forma pejorativa, para algumas pessoas, Juca fora apenas conhecido por ser um goleiro de três dígitos de peso. Mas como pessoa e, principalmente, como jogador, até hoje Juca Baleia é lembrado em especial pelo “Universo tricolor”.
Nascido em 1959, o goleiro ganhou notoriedade nacional quando, em 1992 em uma partida no antigo Palestra Itália contra o Palmeiras (SP), Juca Baleia teve ótimo desempenho, o que chamou a atenção da imprensa nacional e colocou o Sampaio na rota da mídia nacional.
Além do Sampaio, Juca Baleia também tem passagens pelo Moto Club (passagem bem curta), Expressinho e Maranhão Atlético Clube. No fim da década de 1989, ainda atuou pelo Tupã.
No Sampaio, foi tricampeão estadual e, com seu bom humor e ótimo jeito de viver a vida, é visto com frequência nos estádios de São Luís, seja no Municipal ou no Castelão.
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Ao portal, Juca Baleia falou sobre sua trajetória de vida.
“Quando entramos no Castelão, acharam que o Palmeiras ia golear. Foi uma das melhores partidas que fiz em toda minha carreira. Mesmo
em São Paulo, a procura em cima de mim foi demais”.
Em uma entrevista recente a um portal nacional, Juca Baleia chegou a dizer que o seu peso elevado o equilibrava. “Cheguei a perder peso, menos vinte quilos, mas foi a minha pior fase. O meu peso era meu equilíbrio”, afirmou.
Atualmente, Juca Baleia é comentarista esportivo e membro da Associação de Garantia ao Atleta Profissional (AGAP). Recentemente, o ex-goleiro participou de quadro ao lado da jornalista Waldélia Reis, o “Merenda”, exibido no Globo Esporte da TV Mirante.
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