SÃO LUÍS – Neste domingo (1º) o Estádio Castelão fincado no Complexo Canhoteiro do Outeiro da Cruz, em São Luís completa 40 anos. Quatro décadas de uma história impregnada na memória de quem viveu os tempos gloriosos do palco, que recebe o nome do ex-governador do Estado. 

As obras da praça esportiva começaram em 1981 construído para 75 mil pessoas. O Estádio Nhozinho Santos começou a ficar pequeno diante da demanda do público e da participação dos clubes da capital em competições, em especial, nacionais. 

“O futebol era a principal atração da cidade à época e, por esta razão, fazia-se necessária a construção de uma outra praça esportiva, com maior capacidade de público”, disse ao portal Imirante Esporte o jornalista de meia década de experiência, Neres Pinto.

No dia 1º de maio de 1982, a bola finalmente rolou. O primeiro gol foi marcado por Evandro, jogador do Maranhão Atlético Clube. Já a festa foi do Sampaio, com o capitão Rosclin, que recebeu a primeira taça no Estádio do Outeiro da Cruz.

Quatro dias mais tarde, a capital recebeu os jogadores da seleção brasileira. Com Zico, Sócrates e tantos outros craques do futebol, a seleção brindou o público com uma grande partida. 

Cerca de 75 mil pessoas acompanharam a vitória brasileira por três a um contra a seleção portuguesa.

Em outras três vezes a seleção voltou ao Castelão. A última foi em 2001, com o jogo Brasil e Venezuela, pela última rodada das Eliminatórias que conduziram o “Canarinho” para o pentacampeonato. 

Em 1998, o maior público do Castelão foi registrado. Cerca de 110 mil pessoas estiveram em Sampaio Corrêa (MA) e Santos (SP), pelas semifinais da Copa Conmebol daquele ano. Um dia antes, o Castelão recebeu o amistoso entre Brasil e Iugoslávia, sendo a estreia até então do técnico Vanderlei Luxemburgo pela seleção.

Em 2012, o Castelão – após permanecer fechado – foi reinaugurado totalmente remodelado. Atualmente, apesar de charmoso, o estádio sofre com a ausência de alguns reparos, em especial no acabamento das arquibancadas e na iluminação. 

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