TÓQUIO - Cinco anos atrás, a seleção brasileira masculina de futebol protagonizou uma final emocionante na Rio 2016. No Maracanã, derrotou a Alemanha e conquistou a inédita medalha de ouro, entrando para o seleto grupo de países que ganharam o título olímpico em casa. Além do Brasil, Grã-Bretanha (1908), Bélgica (1920) e Espanha (1992) também conseguiram o feito. Nesta quinta-feira, 22, o time brasileiro volta aos gramados nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 em busca do bicampeonato e terá exatamente os alemães como seus primeiros adversários no caminho em busca pelo pódio. O time estreia às 20h30 do Japão (8h30 no horário brasileiro), no International Stadium Yokohama.
“Alemanha e Brasil é realmente um grande clássico mundial, uma partida que tem uma história maravilhosa e é uma honra para nós fazer parte dela. São duas equipes que se respeitam muito e vão se alternar na dominância. Acredito em um jogo duro, difícil, decidido no detalhe pela equipe mais concentrada. Ficamos honrados em poder coroar a abertura dos Jogos Olímpicos com um jogo dessa magnitude. Amanhã vai ser um dia de, além de desfrutar do jogo, poder escrever mais uma página na história desse confronto. E que seja uma página brasileira”, afirmou o técnico André Jardine.
Chave do Brasil
O time nacional está no Grupo D. No domingo, 25, irá enfrentar a Costa do Marfim, em Yokohama, e na quarta, 28, encerra sua participação na fase classificatória diante da Arábia Saudita, em Saitama.
Na história dos Jogos, o Brasil já conquistou seis medalhas olímpicas no futebol masculino: um ouro, três pratas e dois bronzes. É o país que mais figurou no pódio e também o que mais venceu partidas: são 34 vitórias em 13 participações.
A equipe convocada pelo técnico André Jardine conta com 10 jogadores atuantes no futebol brasileiro e 12 que jogam no exterior.
Por conta do adiamento dos Jogos Olímpicos no ano passado, excepcionalmente as equipes contarão com atletas sub-24 e não sub-23. André Jardine e sua comissão técnica também convocaram os três jogadores acima da faixa etária permitidos pelo regulamento: o goleiro Santos, do Athletico, o zagueiro Diego Costa, do Sevilla (ESP), e o lateral Daniel Alves, do São Paulo, usarão sua experiência para ajudar a equipe na caminhada olímpica.
O último atleta a se juntar ao grupo foi o atacante Malcom, que se apresentou na segunda-feira, 19. O goleiro Brenno também ficou alguns dias longe do elenco. Após amistoso na Sérvia, ele testou positivo para Covid no dia 15 e teve de realizar um segundo teste, que deu negativo. Como o jogador teve a doença recentemente, o departamento médico da seleção olímpica acredita ter sido caso de falso positivo. Com o resultado em mãos, obtido no domingo, 18, Malcom foi liberado para viajar para o Japão e se juntar ao grupo para a estreia nos Jogos.
Time do Brasil
GOLEIROS
Santos (Athletico-PR)
Brenno (Grêmio)
Lucão (Vasco)
LATERAIS
Daniel Alves (São Paulo)
Gabriel Menino (Palmeiras)
Guilherme Arana (Atlético-MG)
Abner (Athletico)
ZAGUEIROS
Nino (Fluminense)
Diego Costa (Sevilla)
Bruno Fuchs (CSKA)
Ricardo Graça (Vasco)
MEIAS
Douglas Luiz (Aston Villa)
Bruno Guimarães (Lyon)
Malcon (Zenit)
Claudinho (Red Bull Bragantino)
Matheus Henrique (Grêmio)
Reinier (Borussia Dortmund)
ATACANTES
Matheus Cunha (Hertha Berlim)
Martinelli (Arsenal)
Antony (Ajax)
Paulinho (Bayer Leverkusen)
Richarlison (Everton)
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