SÃO LUÍS – A lista das catorze atletas que estarão nas Olimpíadas de Londres em busca de uma inédita medalha no handebol feminino ainda não foi divulgada pelo técnico Morten Soubak. O anúncio, no entanto, não deverá passar da próxima segunda-feira (2). Segundo o treinador, com este grupo, é possível o Brasil, que terminou o Mundial na quinta colocação, pensar em medalha nas Olimpíadas, mas, para isso, a Seleção Brasileira terá de superar equipes favoritas.
Integrante do Grupo A nas Olimpíadas, o Brasil terá pela frente Montenegro, Rússia, Croácia, Inglaterra e Angola na primeira fase. Classificando-se, as comandadas de Soubak irão se deparar com Noruega, Espanha, Dinamarca, França, Suécia ou Coreia do Sul, que estão no Grupo B.
“Vamos entrar nas Olimpíadas bem conscientes de que não somos favoritos. Mas nós estamos entrando com uma equipe que tem um potencial, uma qualidade para brigar por algo melhor. Acredito que a única que não vai ter chance de chegar a pódio é a Inglaterra, mas tem mais onze equipes que tem chance. O nível é muito alto e, pela primeira vez na história das Olimpíadas de handebol feminino, nós estamos com onze equipes que podem disputar medalhas”, analisou o treinador da Seleção Brasileira, Morten Soubak (foto).
Após o término dessa fase de preparação em São Luís, a equipe brasileira será dispensada e voltará a se juntar no dia 11 de julho quando embarca para a Alemanha, onde dará continuidade à preparação. De lá, elas seguem para a Holanda e depois para Londres. Os jogos olímpicos serão disputados na capital inglesa a partir de 27 de julho.
Retrospectos contra adversárias
E Morten Soubak tem razão. Para se ter uma ideia das dificuldades que o Brasil irá enfrentar em Londres basta analisar os resultados obtidos pela Seleção Brasileira no último Mundial de Handebol, realizado em São Paulo no fim do ano passado. Das outras onze equipes que estão nas Olimpíadas, o Brasil enfrentou quatro no Mundial: foram três vitórias e uma derrota.
Contra a Croácia e Rússia, adversários da primeira fase das Olimpíadas, o Brasil venceu por 32 a 31 e 36 a 20, respectivamente. Contra a França, que terminou a competição como vice-campeã, vitória por 26 a 22. Mas, diante da Espanha, terceira colocada no Mundial, derrota por um gol de diferença: 27 a 26.
Já neste ano, o Brasil realizou dois amistosos contra a Noruega, atual campeã mundial. O equilíbrio entre as equipes é tão grande que as duas partidas terminaram empatadas: 25 a 25 e 29 a 29. Já no amistoso contra a Inglaterra, vitória fácil por 30 a 18.
Equilíbrio entre as melhores
“O equilíbrio entre as equipes no Mundial foi tão impressionante que a seleção do campeonato foi formada por sete jogadoras de nacionalidades diferentes. A goleira Chana Masson (foto) representou o Brasil da seleção dos melhores da competição. As outras atletas que se destacaram foram: Allison Pineau (Central/França), Line Jorgensen (Armadora-direita/Dinamarca), Andrea Penezic (Armadora-esquerda/Croácia), Carmen Martin (Ponta-direita/Espanha), Emilia Turei (Ponta-esquerda/Rússia) e Heidi Loke (Pivô/Noruega).
Classificação no Mundial das equipes que estão nas Olimpíadas
1 - Noruega
2 - França
3 - Espanha
4 - Dinamarca
5 - Brasil
6 - Rússia
7 - Croácia
8 - Angola
9 - Suécia
10 - Montenegro
11 - Coreia do Sul
*A Inglaterra não participou da última edição do Mundial.
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