SÃO LUÍS - Ao mesmo tempo em que vive seus 15 minutos de fama, Chapadinha passa pelo pior momento de sua curta história. Fundado há 10 anos, o clube disputa competições profissionais há sete e tem entre as maiores glórias o título da Segundona em 2002, ano de estreia. Na sequência do primeiro rebaixamento, no entanto, uma mancha marcará para sempre o “Galo da Chapada”.
A derrota por 11 a 0 diante do Viana, na última rodada da Segundona deste ano, colocou em dúvida a credibilidade do Chapadinha e do elenco, que tem folha salarial estimada em R$ 30 mil. O panorama assustador pode ficar pior de acordo com o resultado da sindicância realizada pela Federação para apurar os fatos. Independentemente disso, o clube já pensa na volta por cima.
Com o sonho do retorno à elite adiado, o diretor de futebol Gil Lopes precisará esperar no mínimo dois anos para realizar um projeto ousado.
- É muito mais fácil a gente chegar a Copa do Brasil do que ser campeão maranhense. A federação beneficia os times grandes para a conquista do título, mas como vice podemos conseguir a vaga.
Para celebrar a conquista, o dirigente chapadinhense também já tem planos:
- Gostaria de trazer o Flamengo para jogar em Chapadinha. Mesmo que o jogo fosse em São Luís, seria suficiente diante de todos os nossos esforços.
Por fim, Gil Lopes busca para breve um objetivo mais palpável. Apesar de já ter disputado a Copa São Paulo de Futebol Júnior após uma peneira, Chapadinha mira revelar jogadores.
- Sonhamos formar uma divisão de base. Por falta de estrutura ainda não foi possível.
Tudo isso, no entanto, é plano para o futuro. Com o fim da Segundona, o Chapadinha não tem previsão para remontar a equipe e aguarda uma definição sobre a polêmica da derrota por 11 a 0 para o Viana para dispensar o elenco atual.
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