Na Ucrânia

Jogador maranhense fará viagem para cidade próxima da fronteira

Ele estará na companhia de outros dois colegas do clube.

Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 26/03/2022 às 18h13
Ele estará na companhia de outros dois colegas do clube, o meia Fabinho e o atacante Derek.
Ele estará na companhia de outros dois colegas do clube, o meia Fabinho e o atacante Derek. (Divulgação )

KHARKIV (UCR) - O jogador maranhense Marlyson Conceição, natural de Rosário (MA) e que atua no Metalist 1925 da Ucrânia da cidade de Kharkiv - cuja história foi contada pelo Imirante Esporte em meio à guerra entre russos e ucranianos, tentará na madrugada do domingo (27) - considerado o horário local - fugir do país. Ele efetuará uma viagem de trem, mediante orientação do clube dele, de Kharkiv até a cidade de Lviv, próxima da fronteira ucraniana com a Polônia.

Ele estará na companhia de outros dois colegas do clube, o meia Fabinho e o atacante Derek. Ele conversou na tarde deste sábado (26) - horário de Brasília - com o Imirante Esporte. Segundo ele, a situação segue tensa e, devido à orientação do governo, ele e os colegas permanecem em casa. "Sem atividade do clube, a orientação é ficar aqui", disse.

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Por enquanto, ao contrário de outras cidades da Ucrânia, não são percebidos barulhos de tanques ou tiros de conflitos. No entanto, sirenes seguem em alerta para indicar possível área de conflito na cidade. Neste sábado (26), o jogador maranhense foi pela primeira vez ao supermercado desde que a guerra começou. "Pegamos uma enorme fila, todos comprando mantimentos. Começam a faltar produtos e realmente a gente começa a se preocupar bastante", disse.

Sem dormir, o maranhense conclama as autoridades. "Por isso, peço para que o governo possa fazer alguma coisa pela gente", disse. Ele novamente reforçou aos familiares em Rosário (MA) que está bem, apesar do conflito.

Marlyson ainda pertence ao Figueirense (SC) e foi emprestado ao Metalist ainda no ano passado, onde vem se destacando com gols e assistências.

Por enquanto, o governo brasileiro informa que não há como fazer o resgate dos brasileiros. A orientação por enquanto é que, quem puder, busque meios de se dirigir aos países mais próximos.

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