SÃO LUÍS – O ano de 2014 ainda não terminou, mas para algumas pessoas o momento já é de pensar no ano que vem por aí. Não que 2014 tenha sido ruim – muito pelo contrário, diga-se de passagem –, mas é que 2015 promete ser ainda melhor. É o caso da triatleta Shirley Orivane. Natural do Pará, a bela de 27 anos que compete pelo Maranhão aguarda o novo ano com ansiedade: ela disputará, pela primeira vez, o Mundial de Triathlon.

Praticando a modalidade há pouco mais de dois anos, Shirley hoje colhe os frutos de tanta dedicação. E os excelentes resultados nas competições de 2014 a credenciaram a participar do Mundial, um sonho que está prestes a tornar-se realidade.

A paraense de coração maranhense teve um desempenho muito significativo nesta temporada. Shirley Orivane participou do Circuito Nacional de Triathlon e subiu no pódio em cinco das sete etapas realizadas. Na etapa de Fortaleza, por exemplo, ela obteve seu melhor resultado: primeira colocação.

E a somatória de resultados positivos possibilitou que Shirley disputasse a seletiva para o Mundial em Manaus, onde ficou na terceira colocação assegurando a vaga para o Mundial de Triathlon, que ocorrerá em setembro, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos.

“Lá o nível vai ser altíssimo. Minha meta é fazer um tempo melhor, melhorar minha marca. Eu sei que as condições dos rivais são excelentes. O nível é muito alto. Mas temos um tempo para treinar e chegar bem no Mundial”, comentou Shirley ao Imirante Esporte.

Tempo para tudo

Trabalhar e treinar. Conciliar tais atividades é muito complicado. Por não viver apenas do triathlon, Shirley precisa dividir bem o tempo. A triatleta lembra que precisou mudar “algumas coisas” em sua vida para conseguir competir em alto nível. Sair todo fim de semana com os amigos? Só de vez em quando e olhe lá. Para quem sonha em fazer bonito no Mundial, é necessário saber administrar o tempo.

“Tive que me organizar bastante. Tenho que ter planejamento de definir metas para não me prejudicar no trabalho e nem nos treinos. Eu tenho que treinar de tudo: natação, ciclismo e corrida. Eu quero sempre mais. Me cobro bastante nos treinos, mas sei que tenho uma vida fora do esporte. Tenho que ter limites para não me prejudicar”, explicou a triatleta, que é engenheira também.

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