Olimpíada

Hebert Conceição garante mais uma medalha para o Brasil no boxe

Lutador venceu cazaque nas quartas de final e já tem, no mínimo, a medalha de bronze.

Imirante Esporte, com informações da Rede do Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Hebert Conceição continua na briga pela medalha de ouro no boxe.
Hebert Conceição continua na briga pela medalha de ouro no boxe. (Breno Barros / Rede do Esporte)

TÓQUIO (JAPÃO) - Celeiro de grandes talentos, a Bahia acaba de colocar mais um nome no panteão dos nobres guerreiros medalhistas olímpicos no boxe: Hebert Willian Carvalho da Conceição Sousa. Ele se junta a Robson Conceição, campeão olímpico no Rio 2016, nascido em Salvador, assim como Adriana Araújo, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica na modalidade com o bronze em Londres 2012.

Também nascido na capital baiana, Hebert ainda não tem sua medalha. Mas já pode dizer, aos 23 anos, que é medalhista olímpico. Neste domingo (01.08), ele venceu Abilkhan Amankul, do Cazaquistão, e avançou para as semifinais dos pesos médios do boxe nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com isso, já garantiu pelo menos a medalha de bronze, já que o boxe não tem definição de terceiro lugar e os dois lutadores que perdem nas semifinais vão ao pódio.

“É uma sensação incrível, eu escrevi meu nome na história do esporte brasileiro como medalhista olímpico. Eu sempre sonhei com esse momento desde quando eu iniciei no esporte e eu fico muito feliz. Só tenho a agradecer a todas as pessoas que fizeram parte disso desde o início”, comemorou o baiano.

Para entrar na Kokugikan Arena, na capital japonesa, Hebert escolheu justamente o gingado do Olodum. E foi no embalo do axé que o lutador subiu no ringue rumo à vitória.

Mas o que é que a Bahia tem para formar tantos bons lutadores? “Acho que a Bahia tem um dendê. Baiano tem dendê no sangue”, brincou Hebert. “O boxe é uma modalidade muito tradicional e popular em Salvador. Então, os moleques já começam no gingado ali desde criança e os projetos sociais que existem na cidade conseguem formar grandes campeões, como foi o meu caso”, lembrou o boxeador, que começou no projeto Campeões da Vida.

Com o bronze já garantido, Hebert quer mais. “Eu estou preparado para lutar contra quem vier. Eu vou focar na estratégia junto com minha equipe, a mais correta para poder enfrentá-lo, seja quem for, e eu espero poder executar com maestria no ringue para obter mais um triunfo”, disse Hebert, antes mesmo de saber que o próximo adversário é o russo Gleb Bakshi.

A luta está marcada para a próxima quinta-feira (05.08), às 3h18 (de Brasília). Quem vencer disputa o ouro. “Tenho que manter o foco porque ainda faltam duas lutas, tem uma batalha pela frente, e agora é focar para poder mudar a cor da medalha”, encerrou o baiano Hebert.

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