BRASIL - Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras divulgaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma nota conjunta defendendo o uso do gramado sintético no futebol brasileiro. Os cinco clubes, únicos da Série A que utilizam esse tipo de piso, afirmam que o sintético oferece melhores condições em comparação aos gramados naturais em más situações, ainda comuns no país.
Nota conjunta reforça defesa do gramado sintético
Na publicação, os clubes destacam que o gramado sintético garante regularidade, segurança e qualidade de jogo superior à de muitos estádios com campo natural. A manifestação conjunta ocorre dois dias após o Flamengo enviar uma proposta à CBF pedindo a adoção de um período de transição para o fim dos gramados artificiais nas Séries A e B.
Pontos principais da defesa dos clubes
- Sintético oferece condições superiores a campos naturais desgastados.
- Uso garante estabilidade mesmo em estádios com alto volume de jogos.
- Clubes afirmam que diversos campos naturais do país estão abaixo do ideal.
Flamengo propõe transição e critica gramado sintético
Na proposta enviada à CBF, o Flamengo argumenta que nenhum país campeão da Copa do Mundo utiliza gramado sintético em suas principais competições. O clube destaca que jogadores como Neymar já se posicionaram contra o piso artificial e afirma que há estudos apontando risco aumentado de lesões.
Segundo o documento rubro-negro, a substituição deve ocorrer de forma escalonada:
- Série A: troca do gramado sintético até o final de 2027;
- Série B: mudança até o final de 2028.
Durante essa transição, o Flamengo sugere que clubes que utilizam gramado sintético adotem padrões mínimos de qualidade e manutenção.
Debates sobre saúde dos atletas e padronização dos campos
O clube carioca também cita pesquisas que indicariam impacto negativo do sintético na saúde dos atletas, com possível aumento no número de lesões pela intensidade do contato com o material artificial.
No encerramento da proposta, o Flamengo reforça a necessidade de padronizar a qualidade dos gramados naturais, seguindo normas aplicadas por FIFA e UEFA. Atualmente, não existe regulamentação específica para campos naturais ou sintéticos no futebol brasileiro, o que alimenta a divergência entre as equipes.
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