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Coluna Via Digital por Lucia Camargo Nunes, economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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Caoa Chery reduz preços de SUVs

Modelos produzidos em Goiás tiveram preços reajustados e estão mais baratos. Tiggo 5x Sport agora custa R$ 115 mil.

Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 19/02/2024 às 15h31
Tiggo 5x Sport. (Foto: Caoa Chery)
Tiggo 5x Sport. (Foto: Caoa Chery)

BRASIL - A Caoa Chery anunciou reposicionamento de preços de seu portfólio de SUVs agora já como linha 2025, porém sem mudanças. De acordo com a montadora, a redução é consequência do ganho de escala e produtividade na fábrica de Anápolis (GO) atingido após o investimento de R$ 3 bilhões.

Apenas o Tiggo 5x Sport teve redução de R$ 5 mil e todos os demais, R$ 10 mil.

O preço do Tiggo 5x Sport foi de R$ 119.990 para R$ 114.990 e para clientes PcD o modelo custa R$ 100.830,38 (já com as isenções). Completam a linha o Tiggo 5x Pro (R$ 129.990) e Tiggo 5x PRO Hybrid Max Drive (R$ 144.990).

Acima do 5x, o Tiggo 7 Pro Max Drive e o Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive custam a partir de R$ 169.990, e o Tiggo 8 Max Drive agora está por R$ 179.990.

Já Tiggo 8 Pro Plug-In Hybrid (R$ 239.990), o sedã Arrizo 6 Pro Hybrid (R$ 139.990) e o elétrico iCar (R$ 119.990) não tiveram preço alterados.

Renault diminui preço do Kwid E-Tech

A onda de redução de preços continua e cada uma por seus motivos. Depois de uma redução em novembro passado, a Renault anunciou mais um reposicionamento de preço de seu Kwid E-Tech para R$ 99.990.

Kwid E-Tech. (Foto: Renault)
Kwid E-Tech. (Foto: Renault)

A montadora não confirma, mas a estratégia por trás é uma antecipação ao próximo lançamento da BYD, no fim deste mês, o Dolphin Mini, um carro que vai brigar com todos os elétricos pequenos, vai custar abaixo de R$ 100 mil e é mais potente e com maior autonomia que os concorrentes.

O compacto da Renault, contudo, derrapa nas vendas desde a chegada do Dolphin, também da BYD, que começa em R$ 150 mil. No ano passado a Renault emplacou apenas 321 unidades, enquanto a BYD que lançou seu compacto elétrico no meio do ano vendeu 6.800 unidades.

Bom para quem quer comprar um elétrico, mas ruim para quem já comprou. Com sucessivas reduções, a Renault lesa quem vai revender seu Kwid E-Tech que vai desvalorizar ainda mais. Em novembro fez uma promoção por R$ 123.490 que estava valendo até a Renault passar para os atuais R$ 99.990.

Em classificados online, vários usados 22/23 estão com preços maiores que o zero-km, chegando a R$ 135 mil. O estrago também é feito para quem está pagando seu IPVA, baseado em uma tabela de valores maiores.

A Renault foi procurada, mas não respondeu a tempo nossos questionamentos.

Vendas de importados em alta e produção estável

A Anfavea registrou alta de 13,1% nas vendas de autoveículos, na comparação com janeiro de 2023, com 162 mil unidades. A elevação foi impulsionada pelos automóveis e comerciais leves, com destaque para modelos importados, que tiveram 19,5% de participação, a maior em 10 anos.

Também chamou atenção o recorde de participação de modelos híbridos e elétricos, com 7,9% de todos os autoveículos licenciados em janeiro.

Já os veículos pesados tiveram queda de -21,4% para caminhões e de -32,1% para ônibus.

A produção de 152,5 mil unidades se manteve no patamar de janeiro de 2023.

Locação de caminhões surge como oportunidade

A Daimler Truck no Brasil anunciou a criação de uma divisão para locações de caminhões. Apostando nesse mercado potencial, a Daimler Truck Locações e Serviços, em parceria com a rede de concessionárias, colocou à disposição 100 unidades de caminhões para aluguel – Accelo, Atego e Actros.

Entre as vantagens, levar no pacote gerenciamento de frota, telemetria, documentação e multas e planos de manutenção em planos de 36, 48 e 60 meses. Há disponibilidade também de locação de implemento.

De acordo com Hilke Janssen, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz e da Daimler Truck Locações e Serviços, o mercado de locações vem crescendo nos últimos anos, impulsionado pela alteração de comportamento dos clientes, que antes consideravam somente veículos próprios para compor a frota e, hoje, estão mais abertos às locações.

“Hoje, a locação de veículos comerciais é um mercado que corresponde a 2% da frota circulante de veículos pesados no Brasil. Em países como EUA, esse número chega a 25% e, na Europa, o aluguel de caminhões já existe há mais de 30 anos. Estudamos o mercado e trouxemos uma solução para facilitar a vida dos clientes. Para cada um deles, será oferecido um produto customizado, idealizado exatamente para atender a necessidade do seu negócio”, diz Janssn.

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br e do canal @viadigitalmotors no YouTube. Acesse: linktr.ee/viadigitalmotors E-mail: lucia@viadigital.com.br

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