Coluna Via Digital

Top 10 dos carros mais vendidos no Maranhão

Fiat Strada e Chevrolet Onix são os veículos mais emplacados no Estado até a primeira semana de março.

Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 26/03/2022 às 18h06
Chevrolet Onix. (Foto: Chevrolet)
Chevrolet Onix. (Foto: Chevrolet)

SÃO LUÍS - Picapes, SUVs e compactos estão na liderança dos autoveículos mais vendidos no Maranhão neste início do ano, segundo dados da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias. As vendas se referem aos meses de janeiro, fevereiro e primeira semana de março.

A Fiat Strada segue firme na liderança seguida de perto pelo Chevrolet Onix e a picape Toyota Hilux. Boas vendas também de Renault Kwid, que acaba de ser reestilizado, Hyundai (HB20 e Creta) e Toyota Corolla Cross no estado. Confira!

Vendas de janeiro à primeira semana de março / Fonte: Fenabrave/
Vendas de janeiro à primeira semana de março / Fonte: Fenabrave/

Motor 1.6 de Gol e Voyage sai de linha

Com as novas exigências de emissões do programa L7, do Proconve, a Volkswagen teve de promover mudanças em seu portfólio. A começar pela aposentadoria do motor 1.6 8V e 1.6 16V de Gol e Voyage. Com isso, hatch e sedã agora só estão à venda com uma opção de motor: o três cilindros 1.0 12V de até 84 cv de potência com câmbio manual de 5 velocidades. O hatch custa R$ 72.290 e o sedã, R$ 83.690.

VW Gol. (Foto: Wolkswagen)
VW Gol. (Foto: Wolkswagen)

Já a picape Saveiro, com a carroceria de cabine simples e dupla, manteve o motor 1.6 16V de 116 cv. Na versão Cross Cabine Dupla custa R$ 119.150.

Esse mesmo motor deixa de ser oferecido em Polo e Virtus. Enquanto o hatch conta com o 1.0 aspirado, o sedã parte da 1.0 turbo (200 TSI) também ofertado no Polo, além da versão esportiva GTS para ambos com o 1.4 turbo.

Nivus e T-Cross agora trazem de série Start-Stop, piloto automático adaptativo e frenagem automática – para todos os Nivus e a partir da versão Comfortline 200 TSI do T-Cross.

Por fim, a Volks informa que o motor 250 TSI do Taos passou por novas calibrações que o deixaram mais eficiente, assim como o motor V6 da picape Amarok (que perdeu 1 cv e agora rende 257 cv) e o 350 TSI 2.0 disponível no Jetta GLI – o sedã agora entrega 231 cv (houve 1 cv de ganho).

Caoa tira três modelos de linha

Sem alarde, a Caoa tirou de campo três carros, dois da Hyundai montados no Brasil e um da Chery, por não atenderem às novas normas do Proconve L7. Dois deles saem de cena – o ix35 e o Tiggo 2 – enquanto o Tucson teria sua produção suspensa.

Tucson. (Foto: CAOA)
Tucson. (Foto: CAOA)

Produzido em Anápolis (GO), ix35, sem substituto, não justificaria maiores investimentos. Já o Tucson, que sai da mesma planta, tem planos de ser renovado ainda para este semestre.

Tiggo 2 também dá adeus

O Grupo Caoa também aposenta o primeiro Chery que lançou no país, em 2018: o Tiggo 2. Com produção em Jacareí (SP), perdeu espaço para o Tiggo 3x, lançado em 2021, mais moderno e eficiente – traz motor turbo 1.0 de 102 cv.

Tiggo 2.(Foto CAOA Chery)
Tiggo 2.(Foto CAOA Chery)

O motor aspirado 1.5 de 115 cv do Tiggo 2 não atende às novas normas de emissões.

Stellantis mira na eletrificação

Durante a apresentação do plano estratégico do Grupo Stellantis até 2030, em Amsterdã (Holanda), o CEO Carlos Tavares antecipou o primeiro Jeep 100% elétrico, que será lançado no primeiro semestre de 2023.

A ideia do grupo é utilizar nele a plataforma CMP, do Grupo PSA, e usada nos Peugeot 208 e 2008 e Citroën C3. Seria a solução para todos os carros compactos, porque trata-se de uma arquitetura moderna, que aceita versões elétricas. Outros dois modelos totalmente elétricos serão lançados até 2025 – um SUV médio e um modelo off-road.

Carlos Tavares CEO Stellantis - (Foto Stellantis)
Carlos Tavares CEO Stellantis - (Foto Stellantis)

O futuro das marcas sobre o guarda-chuva Stellantis (Fiat, Jeep, Chrysler, RAM, Opel, Peugeot e Citroën) será a eletrificação. O conglomerado pretende expandir dos atuais 19 para 45 elétricos até 2024 e mais de 70 modelos até 2027. Outra meta é ter 100% de seus carros na Europa e 50% nos EUA elétricos até 2030.

O mercado brasileiro não foi citado, mas a marca já havia antecipado que um elétrico está a caminho. Especula-se que seja a versão 4xe do Jeep Compass.

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo.

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