Libertadores

Contra Rosario, Verdão quer manter série com argentinos

Palmeiras quer aliviar a pressão sobre o técnico Marcelo Oliveira.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
Vitória contra o Rosario Central é fundamental para o técnico Marcelo Oliveira.
Vitória contra o Rosario Central é fundamental para o técnico Marcelo Oliveira. (Gualter Naves/LightPress)

SÃO PAULO - O Palmeiras jamais foi derrotado por um adversário argentino como mandante na Copa Libertadores. Às 21h45 (de Brasília) desta quinta-feira, contra o Rosario Central, o time alviverde tenta manter a escrita no Estádio Palestra Itália e aliviar a pressão sobre o técnico Marcelo Oliveira.

Em um começo de temporada abaixo do esperado, o Palmeiras acumula duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, série que ameaça o emprego do treinador. Reforçado por oito contratações após o título da Copa do Brasil 2015, o time ainda nem sequer venceu como mandante em 2016.

Depois de empatar com o River Plate-URU por 2 a 2 na estreia da Copa Libertadores, o Palmeiras terá maciço apoio de sua torcida para bater o Rosario Central, que na primeira rodada ficou no 1 a 1 contra o Nacional dentro de casa. Atualmente, os uruguaios Nacional e River Plate ocupam as primeiras colocações do Grupo 2, pois já se enfrentaram pela segunda rodada e ficaram no 0 a 0 nessa terça-feira – Verdão e Rosario têm um ponto.

A aposta está no Palestra Itália, principalmente na esperança da volta do ambiente de três meses atrás, quando quase 40 mil pagantes empurraram o time para o título da Copa do Brasil. “Naquela final contra o Santos, a preparação foi importante, óbvio, mas, no último jogo do ano, a mudança da situação foi muito mais pelo ambiente criado e que contagiou os jogadores. Esperamos que se crie o mesmo nesta quinta”, comentou Fernando Prass.

“Vamos para o jogo com espírito de luta, de batalha, para vencer. Se puder vencer jogando bem, maravilha. Mas temos de vencer, isso não tem discussão. Pode ser jogando bem, mal, com gol de pênalti, gol de mão, cinco gols, atuação de gala… O importante é a torcida criar aquele mesmo ambiente para ajudar, como naquela final, e vencermos”, prosseguiu o ídolo.

Em recuperação de lesão muscular, Lucas Barrios segue fora. Assim, a tendência é que Marcelo Oliveira repita o time usado na derrota diante da Ferroviária, formado por Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean, Robinho e Dudu; Gabriel Jesus e Alecsandro.

O retrospecto do Palmeiras contra argentinos como mandante na Libertadores é inspirador. De 1961 a 2013, o time alviverde conseguiu seis vitórias e três empates, com 21 gols anotados e cinco sofridos. Em 1994, no Palestra Itália, a equipe goleou Boca Juniors (6 x 1) e Vélez Sarsfield (4 a 1).

O Rosario Central, que em 2006 empatou sem gols com o Palmeiras em São Paulo, atualmente lidera o Grupo 1 do torneio nacional argentino com uma campanha de quatro vitórias e um empate. Pensando no torneio local, o técnico Eduardo Coudet não usará força total na Copa Libertadores.

Com problemas musculares, Marcelo Larrondo e Cristian Villagra ficaram na Argentina. Alejandro Donatti e Walter Montoya, mais dois titulares, também não viajaram. Coudet ainda deve começar com Giovani Lo Celso no banco de reservas para poupá-lo.

“Continuamos com o mesmo pensamento de preparar o time para ganhar”, afirmou o técnico. “(O Palmeiras) é um time com individualidades importantes, sobretudo no ataque. Não está atravessando seu melhor momento, mas tem história na Copa”, completou o ex-jogador.

Coudet não confirmou a escalação do Rosario Central para a partida em São Paulo, mas a tendência é que o time entre com Sebastián Sosa; Víctor Salazar, Germán Burgos, Javier Pinola e Pablo Alvarez; Damián Musto e Gustavo Colman; Joaquín Pereyra, Franco Cervi e Jonás Aguirre; Marco Ruben.

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