A Seleção Brasileira tetracampeã da Copa das Confederações, no último domingo, no Maracanã, não necessariamente será a equipe que representará o País daqui a um ano na Copa do Mundo de 2014. Pelo menos é isso o que garante o coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira.
“Digamos que o time da Copa foi delineado. Estamos caminhando bem. Ninguém pode dizer que esse será o time. A base está construída, mas ninguém que está no time pode achar que, porque ganhou, está na Copa do Mundo. Encaminhamos um projeto. Sabemos que somos bons e podemos ganhar de qualquer time”, declarou, em entrevista ao jornal Extra.
Campeão mundial em 1994, Parreira viveu, em 2005, situação semelhante à que Felipão se encontra atualmente: Conquistou a Copa das Confederações na Alemanha após uma vitória incontestável por 4 a 1 sobre a rival Argentina e chegou à Copa do Mundo com status de favorito. O resultado no Mundial, no entanto, não foi bom: Derrota para a França e eliminação nas quartas de final.
Sete anos depois, o “braço direito” de Scolari tenta explicar o motivo e não ter conquistado o hexa em 2006. “O ser humano é complicado. Com barriga cheia, o cara não tem vontade de comer”, afirmou, antes de fazer uma previsão para os jogadores que conquistaram a Copa das Confederações no último domingo: “Quem é campeão mundial nesse grupo? Nenhum jogador. Então, eles têm o objetivo de vencer”, disse.
Muito experiente, Parreira ainda admitiu ter vivido um momento inédito em sua carreira na final diante da Espanha, no Maracanã. O coordenador técnico se mostrou impressionado com o apoio da torcida, que cantou o hino nacional à capela e incentivou a equipe durante os 90 minutos.
“Estou há 43 anos nessa brincadeira e nunca tinha visto nada parecido. Talvez, no Brasil x Uruguai das Eliminatórias de 94... Não, não... Dessa vez foi diferente. Foi no Maracanã novo, e com o povo cantando o “campeão voltou” e o hino nacional gritado a plenos pulmões”, ressaltou.
“A mensagem foi dada pelo torcedor: “O campeão voltou”. Ninguém conseguiu criar um slogan mais perfeito. Ninguém da imprensa pensou nisso. O grito veio das arquibancadas. Estou sentindo o amor, a vontade e a química”, encerrou Parreira.
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