Copa das Confederações

Presidente nega que Copa prejudique “setores prioritários”

Dilma pediu que os brasileiros sejam bons anfitriões nos próximos dias de Copa.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

SÃO PAULO - A cada protesto realizado no Brasil nos últimos dias, mais cartazes e gritos contra a realização dos grandes eventos agendados para os próximos anos foram apresentados pela população. Em pronunciamento oficial na noite desta sexta-feira, a presidente da República Dilma Rousseff falou pela primeira vez sobre as manifestações e garantiu que a realização da Copa do Mundo não interferiu em setores primordiais do País.

“Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal gastos com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governos que estão explorando esses estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como saúde e educação”, esclareceu.

Para tentar acalmar os ânimos dos manifestantes, que chegaram a atacar carros e até mesmo um hotel utilizados por membros da Fifa, Dilma pediu que os brasileiros sejam bons anfitriões nos próximos dias de Copa das Confederações. Segundo a presidente, a população precisa ser tão hospitaleira como as sedes anteriores foram com os brasileiros.

“O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. É assim que devemos tratar nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos”, pediu, antes de projetar: “O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa”.

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