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COLUNA
Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

PH Revista: Natal em São Luís

E mais: Mega da Virada pode alcançar 1 bilhão de reais

PH

Atualizada em 20/12/2025 às 09h20
EM São Luís, o Natal já está presente nas árvores iluminadas por luzes faiscantes, pelos enfeites que realçam a beleza das casas, das lojas, das ruas, das avenidas e dos logradouros públicos que se vestem de símbolos natalinos para a maior festa cristã da humanidade. E neste fim de semana é o destaque de Capa do PH Revista
EM São Luís, o Natal já está presente nas árvores iluminadas por luzes faiscantes, pelos enfeites que realçam a beleza das casas, das lojas, das ruas, das avenidas e dos logradouros públicos que se vestem de símbolos natalinos para a maior festa cristã da humanidade. E neste fim de semana é o destaque de Capa do PH Revista

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Calendário e jornalismo

Todo fim de ano convida a balanços individuais ou coletivos. Enquanto o calendário se fecha, com créditos, débitos e promessas para 2026, o jornalismo não encerra ciclos: permanece aberto, em redações que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, reunindo os fragmentos do tempo para que o presente não se perca, seja Natal, Ano-Novo, sábado, domingo, a todo instante.

Antes de ganhar distância e perspectiva, a História nasce como notícia.

É o jornalismo que revela o agora e o transforma em memória.

A árvore está montada

Lâmpadas de todos os tamanhos piscam. Verde, vermelho, azul, dourado, prata e amarelo. Toalhas xadrez sobre a mesa. Botas, meias e toucas penduradas nas portas. Árvores montadas na sala, na cozinha, na rua, no pátio. E aquela magia que aprendemos a observar. Aquele encontro que cultivamos consigo, em família ou com amigos. Estas são características evidentes de dezembro.

Desde criança – e talvez quase toda criança e quase todo adulto sinta o mesmo – amo o Natal. Nos reuníamos na casa da minha avó materna, e o som de risadas e bagunça ainda ecoa na minha memória.

De todos os rituais aos quais somos apresentados em sociedade, este é o meu preferido. Costumo pensar bastante sobre o motivo pelo qual mantemos alguns, mas este, definitivamente, está entre os que desejo perpetuar.

A árvore está montada...2

Estes dias assisti, pela primeira vez, a um clássico do cinema: O Grinch.

Lançado em 2000, o filme carrega um significado essencial: embora todos esses elementos ditem a atmosfera das festas de fim de ano, são dispensáveis.

Porque não é sobre a data comercial nem religiosa. É sobre reunir as pessoas que amamos. É sobre honrar os vínculos saudáveis que nos alimentam. É sobre sentir os olhos marejarem diante de tanta poesia na vida.

Amar algo que não tem idade

É muito grande o número de pessoas que detestam revelar a idade e não perdoam quando algum indiscreto ousa indagar “quantos anos?”.

As mulheres sempre foram em maior número do que os homens, afinal, podem mudar a cor do cabelo, pintar os cabelinhos brancos que começam a aparecer, e tudo faz parte de uma característica que é estar bem maquiada e bela. Mulher e maquiagem são íntimas como um contato indispensável.

Muitas das pessoas que são minhas amigas reclamam quando falo a minha idade. A frase que mais ouço é esta: que existe o mito de que a plenitude vai só até certo ponto de nossas vidas. E discordo, tem gente tão jovem, tão meia idade, tão cuidadosa com a pele e não são felizes, quase se torturam quando se trata de conquistas amorosas da beleza.

Mas é muito fácil indagar: “e a medicina? E todos os cirurgiões plásticos, e os cremes caríssimos e dissimuladores?” Quem faz a idade é o estado de espírito, é não olhar para um calendário e ficar contando o tempo.

Outro ponto que pode ser considerado, quando a idade é uma e o tempo é outro. Mas é quando falta um pouco de lógica, de realismo, de cuidado, de conformação e de técnica.

Porque essa palavra técnica? Ora, é preciso considerar que existe uma técnica na maneira como se entrega ao ato amoroso ou luta contra o tempo. Também aceitar a diferença de temperamentos.

O resto, afinal, é muito fácil, ninguém ensina nada.

Fotos antigas de São Luís

Não é bom ver fotos antigas desta cidade mutante. Sei do que falo: ontem percorri ao acaso um velho álbum por inteiro dedicado à mui leal, miraculosamente salvo das traças e do esquecimento por mãos sensíveis. Ali estava uma São Luís que não conheci, pois anterior ao tempo em que fui apresentado a seu esplendor e magia.

Isso mesmo: esplendor e magia. Para um garoto de uma pequena cidade do interior do estado, eram mágicos os bondes, as sinaleiras, as portas giratórias, os arranha-céus que começavam a ser erguidos.

E era esplêndida a Rua Grande iluminada a néon, ornada de vitrais, civilizada, elegante, urbana.

Fotos antigas de São Luís...2

Mas dizia que o álbum vinha de antes de meu primeiro encontro com a cidade. O surpreendente é que vinha também de depois. Me explico: o Edifício Caiçara, na Rua Grande; o Edifício BEM, na Rua do Egito; o Hotel Central, na Av. Pedro II, astros especialmente convidados das fotos antigas, continuaram a navegar futuro adentro até serem abatidos em pleno voo. Ou seja: o passado custava mais a sair de cartaz.

Desconfio que começou a andar mais depressa ali pelos Anos de Chumbo. Uma noite, estou passando e me volto para o Leste e lá está o Leste, mas onde foi parar o Ateneu?

Tinham demolido sem aviso o Colégio Ateneu Teixeira Mendes, posto abaixo a melhor adolescência que já tive.

Fotos antigas de São Luís...3

Uma tarde fui à praia, uma praia que florescia aqui e atendia por Ponta d´Areia. Lá, contemplei o rio por onde fazíamos a travessia para chegar à praia. E o rio era bonito, encrespado pelo vento, e parecia haver nele uma ancestral vocação à limpidez. E então dei com uma placa anunciando, oficial e lúgubre, que as águas daquele rio se tinham degradado. Corria um rio na minha frente, mas já era um fluir letal, uma líquida morte.

Não é que desame a Capital. Não é que cordialmente a deplore. O que eu queria de São Luís não é que não fosse mutante. Todo mundo é. Eu só imploraria a São Luís que não fosse tão impiedosamente inconstante e volúvel e cambiante, a cada instante e hora.

Assim, eu ao menos poderia digitar aquela tarde dos Anos Dourados em que joguei vôlei em areias roubadas ao Rio Anil com uma garota chamada Madalena. Uma que tinha cabelos loiros e olhos azuis e uma voz sedutoramente rouca.

Ah, sim. E um invencível saque de esquerda.

Hoje é dia de festejar uma técnica e executiva mineira que tem se destacado no meio empresarial maranhense. Seu nome: Ana Paula Vieira, diretora da Granorte e braço direito do industrial José Carlos Salgueiro. Hoje, ela comemora 41 anos bem vividos, com uma tarde festiva no Olho d´Agua, ao lado do marido Paulo Henrique Cardoso da Silva
Hoje é dia de festejar uma técnica e executiva mineira que tem se destacado no meio empresarial maranhense. Seu nome: Ana Paula Vieira, diretora da Granorte e braço direito do industrial José Carlos Salgueiro. Hoje, ela comemora 41 anos bem vividos, com uma tarde festiva no Olho d´Agua, ao lado do marido Paulo Henrique Cardoso da Silva

DE RELANCE

Mega da Virada pode alcançar 1 bilhão de reais

A Mega-Sena não teve ganhador novamente e o acúmulo dos concursos reforça a expectativa de que o prêmio da Mega da Virada possa alcançar um patamar inédito, próximo de 1 bilhão de reais. No sorteio do concurso 2.953, realizado nesta quinta-feira 18 pela Caixa Econômica Federal, nenhuma aposta acertou as seis dezenas.

Com isso, o prêmio principal subiu para 62 milhões de reais, que estará em jogo no próximo sorteio, marcado para este sábado, 20. Caso o prêmio volte a acumular, o cenário se torna ainda mais favorável para que a premiação da Mega da Virada dispare nas próximas semanas.

Embora o valor atual ainda esteja distante da marca bilionária, o período do ano contribui de forma decisiva para a escalada do prêmio.

A Mega da Virada funciona de maneira distinta dos concursos regulares, já que recebe uma fatia maior da arrecadação anual e, por regra, não acumula após o sorteio final, o que impulsiona cifras recordes.

No concurso desta quinta-feira, 61 apostas acertaram cinco números e vão receber cerca de 33 mil reais cada. Já a quadra teve aproximadamente 4 mil ganhadores, com prêmio individual próximo de 690 reais.

O Brasil na contramão

Os brasileiros viajam, cada vez mais, para a Europa, revelam as estatísticas. Principalmente depois das exigências do Governo Trump.

E, afinal, o que interessa tanto ao brasileiro nesses países? Principalmente a história (prédios e construções preservados), a cultura (local, e não importada, como está se fazendo no Maranhão) e a gastronomia.

Transporte público eficiente, cidades limpas e um povo com boa instrução também ajudam.

No Brasil, infelizmente, estamos na contramão do que fascina os turistas.

Sexo no Réveillon

Os maranhenses que, no réveillon, gostam de fazer amor em motel, devem pensar duas vezes.

Estamos a 10 dias da virada do ano, mas 90 por cento dos quartos dos motéis já estão reservados.

Quem não correr atrás de vaga, vai ter de fazer amor na praia.

Tempos do beija-mão

Na fase imperial, era costume nas cerimônias oficiais os súditos beijarem a mão do soberano em sinal de respeito. Com a instalação do regime republicano, a solenidade do beija-mão foi caindo no esquecimento.

Mas os atos realizados nos finais de ano, em que as pessoas, sendo ou não do governo, se dirigiam aos palácios para cumprimentar o presidente da República ou os governadores, ficaram conhecidos por beija-mão.

No Maranhão, a cerimônia do beija-mão acontecia sempre antes do Natal, quando as autoridades públicas, dirigentes empresariais e figuras representativas da sociedade afluíam ao Palácio dos Leões, para os cumprimentos ao governador.

De uns tempos para cá, contudo, o beija-mão foi literalmente abolido do cerimonial palaciano.

É preciso rever os clássicos

Devo a volátil matéria do meu gosto estético às imagens. E explicaria melhor por tudo o que já vi nas telas dos cinemas, agora com a ajuda do vídeo, usufruído numa cadeira da minha sala.

Mas não foi apenas ver, senti emoções imensas, guardei na memória imagens belas e inesquecíveis. Tomei muito conhecimento de histórias lindas que enriqueceram a minha sensibilidade como um espectador que ampliou a sua visão com o que estava sendo apresentado nas telas dos cinemas.

Só depois aconteceu o que era inevitável, eu também me apaixonaria pela pintura. Nas viagens que fiz ao exterior, corria para os museus. E veio o imenso deslumbramento com os mestres antigos.

Gostaria de citar logo o pintor que me encantou muito: Caravaggio com suas figuras dramáticas e não como uma Mona Lisa de sorriso intrigante e um olhar que não precisava de sobrancelhas. Mas é bonita, tem sua mágica.

É preciso rever os clássicos...2

Essa batalha na procura de imagens expressivas continua dentro de mim. Miguel Angelo ou Giotto com o seu universo de anjos e figuras vivendo momentos cruciais. Os figurativos modernos não se preocupam em conseguir gestos, rostos expressivos e figuras bem mais densas e fortes. A cena de uma batalha pintada por Delacroix é perfeita. Faltava só a técnica do cinema.

E o que gostaria de dizer no final: que os pintores clássicos deram colossal ajuda ao cinema com ritmo, movimento, luz, a luta entre o necessário claro-escuro.

Regina Sodré no SESI Maranhão

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e diretor regional do SESI, Edilson Baldez das Neves, anunciou oficialmente a professora Regina Sodré, gerente da Escola SESI Araçagi, como a nova superintendente regional do SESI Maranhão.

A nomeação foi feita durante a última reunião do ano da Diretoria da FIEMA, no dia 18, na Casa da Indústria Albano Franco, e reconhece a trajetória de excelência da educadora dentro do Sistema Indústria, além de marcar um novo ciclo de gestão focado na expansão e inovação dos serviços oferecidos pelo SESI à sociedade maranhense.

Dona de um currículo acadêmico sólido, a professora Regina Sodré é graduada em Pedagogia pela Universidade Ceuma e Mestra em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Sua formação inclui ainda especializações em Psicopedagogia, pelo prestigiado Instituto Sedes Sapiens, em São Paulo, e em Neurociência e Comportamento, pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), o que fundamenta sua expertise no processo de aprendizagem e na formação contínua de professores.

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Antes de assumir o novo desafio na superintendência, Regina destacou-se por mais de uma década como diretora da Escola SESI em São Luís, e até então dirigia a Escola SESI Araçagi, mais nova escola da rede no Estado.

Sua liderança foi fundamental para consolidar a unidade como referência em qualidade educacional, unindo o desenvolvimento de competências técnicas à formação humana integral dos alunos, sempre alinhada às demandas da indústria moderna.

A nova superintendente tem mais de 25 anos de atuação em cargos de coordenação e docência em instituições como a Escola Crescimento e as universidades UFMA e UEMA.

A trajetória profissional contribui para uma atuação voltada à gestão educacional, com atenção à adoção de metodologias inovadoras e ao fortalecimento da rede de ensino básico.

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Durante o anúncio, o presidente Edilson Baldez ressaltou que a escolha de Regina Sodré visa dar continuidade ao processo de modernização das unidades SESI no estado.

Um dos marcos recentes dessa expansão é a inauguração da unidade no Araçagi, que detaca a posição do SESI como a maior rede de educação privada do Maranhão, focada em infraestrutura de ponta e tecnologia para os estudantes.

O Serviço Social da Indústria (SESI) integra o Sistema FIEMA e atua há décadas no desenvolvimento social do estado.

Por meio de uma rede de escolas de excelência e serviços especializados, a instituição é o braço direito da indústria no suporte educacional, com projetos inovadores em robótica e na promoção da qualidade de vida dos colaboradores e seus dependentes.

A professora Regina \Sodré entre o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, e o presidente do Sebrae-Ma, Celso Gonçalo
A professora Regina \Sodré entre o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, e o presidente do Sebrae-Ma, Celso Gonçalo

Para escrever na pedra:

“As palavras são manchas desnecessárias sobre o silêncio e o nada”. De Samuel Beckett.

TRIVIAL VARIADO

Recesso: O Recesso Forense do Poder Judiciário do Maranhão tem início neste sábado, 20 de dezembro, e se estende até o dia 6 de janeiro de 2026. Durante o recesso, não haverá atendimento presencial nas dependências do Tribunal de Justiça do Maranhão. 

Tem mais: As demandas destinadas ao Plantão Judiciário de Segundo Grau serão recebidas, exclusivamente, por intermédio do Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe) na forma da Portaria GP 5812017.

Parcelado: A demora na publicação pelo Banco Central das regras para o Pix Parcelado deixa o consumidor vulnerável a empréstimo com juro oferecido de jeito pouco transparente. É preocupante em momento no qual o endividamento da população está alto.

Em tempo: Sem regulamentação, cada banco oferece como quer, sem padrão. Usam nomes como “Pix no cartão” ou “Pix no crédito”, o que pode dá ideia de parcelamento no cartão de crédito sem juro.


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