As festas de fim de ano já começaram, e as dúvidas sobre o que dar para as pessoas queridas também. Mas, você não precisa mais se preocupar, porque esta lista reúne uma série de indicações de livros para todos os gostos. Confira cinco dicas:
Irmãos Lafayette, de Mandi Castro
Dois irmãos viajantes do tempo retornam ao Brasil dos anos 1980 e se veem no centro das Diretas Já. Em meio a disputas pelo controle do fluxo temporal, Martim enfrenta as consequências de perder o anel que permitia seus saltos, enquanto Nina descobre um poder decisivo para o destino da história. Entre aventura, fantasia e fatos históricos, a trama encerra a saga dos Lafayette, explorando escolhas, identidade e coragem.
Desaprendendo como viver, de Bejinha
Benjamin Azevedo fechou uma agência de publicidade em crescimento, tirou os filhos da escola e foi morar em um motorhome ao decidir que sucesso e realização não significavam a mesma coisa. Cercado por prazos, reuniões e metas, percebeu que a rotina o afastava das coisas mais valiosas: tempo com a família, contato com a natureza e espaço para criar. Desta constatação nasceu este livro, que é um relato sobre a ruptura com o modelo de vida convencional e a busca por novas maneiras de existir.
O alquimista de bastos, de Gabriel Ract
No século XVIII, quando o paganismo se espalhava pela França como uma nova forma de crença e influência, a alquimia deixava de ser tabu para se tornar ciência. É nesse contexto histórico que se passa o romance de Gabriel Ract. Entre laboratórios e segredos, ele conduz o leitor por um universo em que a transmutação do ouro é apenas o começo de uma jornada mais profunda: a tentativa de transformar a própria alma.
Inelutável modalidade do visível, de Arnaldo Rocha Filho
Neste livro, o escritor e engenheiro Arnaldo Rocha Filho apresenta um olhar inédito sobre Ouro Preto — uma cidade que, em suas mãos, se torna também metáfora da memória e da existência. A obra reúne poemas, crônicas e textos de jornalismo literário que dialogam com a fotografia e a arte visual, em uma celebração do olhar, da lembrança e da sensibilidade.
Aula como conversa, de Sergio Felipe Moraes
Enquanto a tecnologia redefine o acesso ao conhecimento, o professor Sergio Felipe Moraes, educador, mestre e doutorando em Ensino de História pela UFRJ, defende que a sala de aula precisa voltar a ser espaço de escuta e de transformação. No livro “Aula como Conversa”, ele propõe um novo olhar sobre o ensino na era digital: o professor como mediador do pensamento crítico e produtor de saberes, não apenas transmissor de conteúdos.
Ouro da Floresta, de Niara Su
Esta obra transforma a Amazônia em palco de um confronto entre ganância e despertar espiritual ao acompanhar Jonas, um piloto envolvido com o garimpo ilegal no Tapajós, que se vê diante da destruição ambiental e moral provocada pela busca do ouro. O livro expõe as feridas abertas do garimpo ilegal e reafirma a necessidade de preservar o verdadeiro ouro da Amazônia: sua biodiversidade e sua gente.
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