SÃO LUÍS - Ao longo do bate-papo, a artista compartilhou histórias de sua trajetória, falou sobre as origens na música, revelou curiosidades dos bastidores e emocionou a equipe ao recitar um poema. Célia também ressaltou a importância do reggae maranhense como símbolo de resistência cultural e identidade popular. Veja o vídeo:
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Das raízes afro à cena reggae
A trajetória de Célia começou em 1984, no Bloco Afro Akomabu — o primeiro bloco afro do Carnaval maranhense. Nas apresentações, interpretava canções de grupos tradicionais da Bahia, como Ilê Aiyê e Filhos de Gandhi, referências fundamentais para a formação da sonoridade reggae no Maranhão.
Na mesma época, integrou o corpo de baile da Companhia Barrica ao lado da também cantora Rita Ribeiro. Pouco depois, tornou-se a única mulher da Banda Guethos, grupo pioneiro do reggae no estado e primeiro a se apresentar no Teatro Arthur Azevedo.
Carreira solo e reconhecimento nacional
Em 1999, Célia iniciou sua carreira solo após deixar a Banda Guethos. No mesmo período, participou do Projeto Nordeste e abriu o show de Rita Ribeiro no Sesc Pompéia, em São Paulo. A partir daí, consolidou-se em festivais e projetos culturais que a levaram a se apresentar em diversas regiões do país.
O ápice dessa trajetória foi em 2025, com sua participação no festival The Town. No evento, Célia dividiu o palco com Iza e foi aclamada pelo público, levando o nome do Maranhão e do reggae brasileiro a um dos maiores festivais de música do mundo.
Mais sobre o Garagem Alternativa
O Garagem Alternativa é um podcast criado para colocar no palco principal o cenário cultural maranhense. Apresentado pelos jornalistas Eduardo Lindoso e Andre Nadler, o projeto audiovisual é uma produção do Imirante.com. Com entrevistas que trazem cantores, produtores, ilustradores e diversos nomes maranhenses que fazem parte do setor artístico maranhense, o Garagem Alternativa vai contar com episódios semanais repletos de um bate-papo descontraído e muita cultura.
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