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COLUNA
Euges Lima
Euges Lima é historiador, professor, bibliófilo, palestrante e ex-presidente do IHGM.
Euges Lima

Lançamento de Poesia Reunida, de Almeida Galhardo, na 18.ª FeliS

A obra foi produzida, organizada e prefaciada por mim, com apresentação do escritor Rossini Corrêa.

Euges Lima

Atualizada em 02/10/2025 às 08h26

Nesta quinta-feira (2), às 11h, na Casa do Escritor, durante a 18.ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), na Praça Maria Aragão, terei a alegria de lançar o livro Poesia Reunida, de Almeida Galhardo.

A obra foi produzida, organizada e prefaciada por mim, com apresentação do escritor Rossini Corrêa, orelha e posfácio da professora e escritora Natércia Garrido.

Esse livro é resultado de mais de dois anos de pesquisa em fontes primárias, sobretudo nos jornais maranhenses da década de 1940, onde Galhardo publicava suas poesias nos suplementos literários. Reunimos aqui poemas inéditos e publicados, oferecendo ao público um contato inédito e completo com a produção desse autor que foi um dos expoentes da Geração de 45 no Maranhão.

Embora quase sempre esquecido nos manuais e antologias literárias, Almeida Galhardo foi um poeta que era promissor, de escrita refinada e intensa. Natural de Tutóia, nascido em 1922 como Francisco das Chagas Almeida Soares, adotou o pseudônimo ainda quando estudava no Seminário Santo Antônio, em São Luís, e publicava seus primeiros textos no Diário da Tarde.

Membro fundador do Centro Cultural Gonçalves Dias (CCGD), criado em 1945, Galhardo conviveu e atuou ao lado de nomes como Ferreira Gullar, Nascimento Morais Filho, Vera-Cruz Santana, Lago Burnett, Reginaldo Teles, João Lima Sobrinho, Celso Bastos e tantos outros que viriam a marcar a literatura maranhense.

Infelizmente, sua vida e sua carreira literária foram interrompidas de forma trágica em 1948, quando, aos 25 anos, morreu em um acidente de avião no povoado da Forquilha. Poeta das “gaivotas”, deixou uma obra breve, mas luminosa, que agora volta a ser revisitada.

Este livro é, portanto, um resgate e uma homenagem. Mais que um lançamento, é a redescoberta de um poeta que merece ocupar o lugar que lhe cabe na memória literária do Maranhão.


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