São Luís 413 anos

Azulejos, mangues e fé: um roteiro pela Grande Ilha

De praias a manguezais, de casarões coloniais a trilhas ribeirinhas: descubra passeios para viver a Grande Ilha com todos os sentidos.

Na Mira

 
 

SÃO LUÍS - São Luís completa 413 anos nesta segunda-feira, 8 de setembro de 2025. O feriado municipal celebra a única capital brasileira fundada pelos franceses e colonizada pelos portugueses. Reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, a cidade é um dos maiores símbolos culturais do Nordeste — onde história, música, fé e tradição se encontram a cada esquina.

Para marcar a data, reunimos abaixo roteiros e experiências em São Luís, Raposa, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e também na vizinha Alcântara. Aqui, você vai encontrar praias, manguezais, casarões históricos e tradições populares que revelam a diversidade do Maranhão profundo.

Prepare-se para caminhar pelo Centro Histórico, se encantar com o reggae coladinho, passear pelas dunas de Raposa, contemplar mangues em Paço do Lumiar, explorar ruínas coloniais e comunidades quilombolas em Alcântara e vivenciar a fé e as praias tranquilas de São José de Ribamar. Cada parada mostra um pedaço vivo da identidade maranhense.

São Luís 

No Centro Histórico, casarões cobertos de azulejos portugueses dividem espaço com becos de pedra e praças vibrantes. A Feira da Praia Grande, o Mercado das Tulhas e a Praça Nauro Machado reúnem sabores, artesanato e música popular. Já nas praias do Calhau, São Marcos e Olho d’Água, o mar morno e a brisa constante convidam a desacelerar.

 
 

Como chegar: São Luís é porta de entrada da Grande Ilha, com aeroporto internacional e rodoviária. Serve também de base para explorar os demais municípios, por terra ou mar.

O que fazer:

  • Caminhar pelo Centro Histórico
  • Provar tiquira e torta de camarão no Mercado das Tulhas
  • Curtir reggae coladinho nos bares da Praia Grande
  • Relaxar nas praias urbanas

Raposa 

Raposa surpreende com as chamadas “Fronhas Maranhenses”: dunas branquinhas, lagoas escuras e bancos de areia que mudam a paisagem a cada maré. O passeio de barco pelos igarapés inclui paradas na lagoa Coca-Cola e no Banco de Sarnambi. No Corredor das Rendeiras, artesãs mantêm viva a tradição do bordado manual.

 
 

Como chegar:

Carro: 30 min pela MA-203

Ônibus: linhas Raposa/Ribamar e Raposa/Cohab

Aplicativo: em média, R$ 85 a R$ 110

O que fazer:

  • Passeio de barco pelas Fronhas Maranhenses
  • Visitar a lagoa Coca-Cola e o Banco de Sarnambi
  • Conhecer o Corredor das Rendeiras
  • Caminhar pelas dunas e manguezais

Paço do Lumiar 

No Porto da Salina, o rio Paciência se encontra com o mangue em um cenário rústico e silencioso. Durante a chuva, acontece a “andada” dos caranguejos, um espetáculo natural. Na estiagem, a área vira uma praia ribeirinha perfeita para contemplar o pôr do sol.

 
 

Como chegar: acesso pela MA-201, próximo ao Porto do Mocajituba. O local não tem estrutura turística, então vá com calçado fechado e leve água.

O que fazer:

  • Caminhar às margens do rio Paciência
  • Observar garças e caranguejos no mangue
  • Contemplar o pôr do sol em meio à natureza

Alcântara

Com mais de 400 construções coloniais, Alcântara parece parada no tempo. Ruínas de palácios, igrejas e sobrados revelam a riqueza e as contradições do Brasil imperial. O município também abriga mais de 200 comunidades quilombolas que preservam tradições ancestrais.

 Como chegar:

 Barco tradicional: sai do Cais da Praia Grande (1h30)

 Alternativa: ferry da Ponta da Madeira até Cujupe + van (cerca de 3h)

O que fazer:

  • Visitar a Praça da Matriz e a Igreja de São Matias
  • Caminhar pela Rua da Amargura
  • Conhecer comunidades quilombolas
  • Refletir sobre a base espacial e seus impactos sociais

São José de Ribamar 

No santuário do padroeiro do Maranhão, a fé se manifesta em romarias e monumentos. O destaque é a estátua de 33 metros com vista para a Baía de São José. Ribamar também oferece lazer: praias como Panaquatira, Araçagi e Juçatuba são ideais para quem busca tranquilidade.

 
 

Como chegar:

Carro: 45 min pela MA-204

Ônibus: linhas 958 (Ribamar/Rodoviária) e 966 (Ribamar/Deodoro)

Aplicativo: em média, R$ 100 a R$ 130

O que fazer:

  • Visitar o Santuário e a Gruta de Lourdes
  • Subir ao monumento de 33 metros
  • Curtir praias de Araçagi, Panaquatira e Juçatuba
  • Caminhar pelo cais revitalizado

Entre azulejos e mangues, fé e resistência, a Grande Ilha revela experiências que vão além do turismo. É encontro com a história, a cultura e a natureza do Maranhão. Seja em um bate-volta ou em dias de imersão, cada cidade mostra um pedaço vivo da identidade maranhense.

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