BRASÍLIA - De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo deve anunciar nos próximos dias a retomada do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEM). Guedes comentou nesta terça-feira (2) que a medida que permite aos empresários a redução de salários, carga horária dos funcionários e até suspensão de contratos de trabalho foi uma das mais bem-sucedidas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Segundo Guedes, o objetivo é manter os contratos trabalhistas e assim evitar uma possível demissão em massa. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, apontam que 9.849.115 de trabalhadores tiveram sua jornada de trabalho e salário reduzida ou a suspensão do contrato de trabalho durante o período de vigência do programa. "Conseguimos não só não perder nenhum emprego, como gerar 140 mil novos empregos. Vamos renovar esse programa", relatou o ministro da Economia.
A retomada do programa é fruto da reivindicação de representantes de segmentos empresariais e até o momento o ministro não informou as datas para o início do programa e nem a estimativa do impacto financeiro que causará.
Na primeira vez que foi anunciado, o programa tinha custo estimado de R$ 51 bilhões. No início, deveria funcionar por três meses, mas foi estendido e ficou ativo por nove meses após duas prorrogações.
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