Greve de policiais

Em 48 horas de paralisação, Ceará registra 51 assassinatos

Estado sofre com paralisação de policiais militares.

Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Número de assassinatos disparou no Ceará durante paralisação de policiais.
Número de assassinatos disparou no Ceará durante paralisação de policiais. (Foto: divulgação)

FORTALEZA - A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará informou que, desde o início da paralisação de policiais e bombeiros militares no estado, no último dia 18, até quinta-feira (20), foram registrados um total de 51 assassinatos, uma média de 25,5 por dia, considerando um intervalo de 48 horas.

Os crimes englobam casos que se enquadram como homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Antes do motim de integrantes das forças de segurança estaduais, a média de assassinatos no Ceará era 6 por dia.

Desde a manhã desta sexta-feira (21), militares das Forças Armadas atuam no policiamento nas ruas e avenidas de Fortaleza. A presença de tropas federais foi uma solicitação do governador Camilo Santana ao governo federal, que decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará até o dia 28.

Também por solicitação do governo do Ceará, um contingente de 120 homens da Força Nacional de Segurança chegou ao estado para se somar ao efetivo de patrulhamento ostensivo. Eles permanecerão na região por 30 dias.

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