Brumadinho

Raquel Dodge cria força-tarefa para investigar rompimento de barragem

Investigação sobre tragédia ocorrerá nas esferas cível e criminal.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
Raquel Dodge já havia designado peritos para acompanhar os desdobramentos dos fatos na região.
Raquel Dodge já havia designado peritos para acompanhar os desdobramentos dos fatos na região. (Foto: Divulgação)

BRASIL - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, designou nove integrantes do Ministério Público Federal (MPF) para atuar em Brumadinho.

O grupo formará uma força-tarefa para investigar as causas e responsabilidades do rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, no município mineiro. O colapso ocorreu no dia 25 de janeiro. Até o momento, são 115 mortes confirmadas e 248 desaparecidos.

A força-tarefa atuará por seis meses e as investigações serão conduzidas tanto na esfera cível quanto na criminal.

Os membros designados são: Helder Magno da Silva, Edmundo Antônio Dias Netto Júnior, Flávia Cristina Tavares Torres, Leonardo Andrade Macedo, Paulo Henrique Camargos Trazzi, Malê de Aragão Frazão, Jorge Munhós de Souza e Edilson Vitorelli Diniz Lima. O coordenador do grupo será o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, que já atua em uma força-tarefa que investiga o rompimento da barragem em Mariana, ocorrido em 2015.

Raquel Dodge já havia designado peritos para acompanhar os desdobramentos dos fatos na região. O chefe da Assessoria Nacional de Perícia em Meio Ambiente do Ministério Público Federal (MPF), Murilo Lustosa, foi o nome indicado pela procuradora-geral da República.

Deputados também investigam

A Câmara dos Deputados criou uma comissão externa de parlamentares, em janeiro, para acompanhar as investigações e os desdobramentos do rompimento da barragem. O grupo composto por 15 integrantes será coordenado pelo deputado Zé Silva (SD-MG).

A criação do grupo foi publicada esta semana no Diário da Câmara. As atividades não terão ônus para a Casa. Existe ainda a possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), formada tanto por deputados quanto por senadores, para apurar as responsabilidades sobre o rompimento da barragem.

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