Esclarecimento

Direito de Resposta: motorista esclarece sobre "prisão", na BR-222

Perícia provou que carro de Luciano Castelo não era roubado.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
(Arte: Maurício Araya / Imirante.com)

IMPERATRIZ – No dia 6 de abril o portal Imirante Imperatriz divulgou uma reportagem, com base em informações da Assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sobre uma ocorrência policial envolvendo o motorista Luciano Castelo Branco Soares, na BR-222, em Açailândia.

Segundo a PRF, o homem havia sido preso dirigindo com uma caminhonete roubada.

Nessa quinta-feira (30) o motorista enviou nota à redação, com pedido de Direito de Resposta, para esclarecer sobre aquela situação.

Na nota Luciano diz que a perícia no carro afastou as suspeitas infundadas levantadas pela PRF e, ainda, sobre a abordagem dos policiais. Veja a nota, na íntegra:

Direito de Resposta concedido pelo Portal Imirante ao Sr. Luciano Castelo Branco Soares:

O Sr. Luciano Castelo Branco Soares teve sua honra atingida por matéria publicada neste portal, no dia 06 de abril de 2015, com a seguinte manchete: “Motorista é preso com carro roubado em Açailândia”. Que trata da prisão do condutor do veículo por equipe da Polícia Rodoviária Federal, enquanto transitava pela BR 222.

Após o flagrante, o automóvel foi encaminhado pela Polícia Civil do Maranhão para perícia (laudo em anexo), na qual se constatou que o mesmo apresentava apenas “desalinhamento dos caracteres do NIV oriundos de um sinistro, o que não caracteriza adulteração, assim mantendo padrões originais de fábr

Portanto, a perícia realizada no veículo por quem realmente tem condições e conhecimentos técnicos para avaliar a situação do automóvel, concluiu que o mesmo está completamente regular, afastando-se por completo qualquer suspeita infundada de que a caminhonete do Sr. Luciano fosse fruto de clonagem ou roubo.

Ressalta-se que as informações publicadas na reportagem partiram levianamente de integrantes da PRF, que realizaram a abordagem inicial e truculenta ao Sr. Luciano, procurando drogas no interior do veículo, desmontando e quebrando peças no carro, insinuando a todo momento que o condutor era “ladrão”.

Durante a abordagem, foi constatado apenas que no veículo se encontrava um módulo da central eletrônica, que posteriormente se constatou ser registrado em nome de outra caminhonete, tendo sido comprado pelo Sr. Luciano por meio da internet, uma vez que o original foi inutilizado em decorrência de uma colisão anterior, não tendo conhecimento da origem da peça. Por este motivo, o policial de maneira precipitada concluiu equivocadamente que o veículo era de origem ilícita.

Atitude que gerou graves transtornos e dissabores na vida do proprietário, já que o mesmo é pessoa idônea, pai de família cumpridor de suas obrigações e da legislação, que jamais praticou em sua vida nenhuma conduta ilícita. Tanto é verdade que o mesmo já se encontra novamente na posse de sua caminhonete.

Como se sabe, a simples divulgação de fatos desta natureza, por mais infundados que sejam, é capaz de gerar ao acusado graves perturbações, que poderão demorar muito tempo para serem sanadas.

Por fim, em virtude da repercussão negativa da reportagem veiculada, utiliza-se deste espaço para informar à sociedade a realidade dos fatos.

Atenciosamente,

Luciano Castelo Branco Soares

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