SÃO LUÍS - O racha ocorrido na base do governador Flávio Dino (PSB) em virtude do lançamento de três pré-candidaturas ao governo - as do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), do senador Weverton Rocha (PDT) e do suplente de deputado federal Simplício Araújo (SD) - forçou o Palácio do Leões a efetivar uma minirreforma administrativa antes da hora.
O socialista deixa o comando do Executivo estadual apenas no dia 31 de março, quando passa o posto para Brandão. Seria essa a data para a mudança de secretariado em virtude das eleições, já que auxiliares que desejam se candidatar também precisam deixar os cargos até 1º de abril.
Mas as decisões de Weverton e Simplício de seguir com seus projetos eleitorais obrigaram Dino a promover mudanças já em fevereiro.
A primeira delas foi na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com a saída de Márcio Honaiser. Deputado estadual filiado ao PDT, ele saiu da pasta horas antes da oficialização do racha, para retornar à Assembleia.
Por ora, está sendo substituído pela sua adjunta, Larissa Abdalla, que também é do PDT e tende a ser trocada, já que é aliada do senador pedetista.
Da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Energia (Seinc) saiu Simplício Araújo. O nome mais cotado para o posto é Sérgio Sombra, diretor-presidente da Junta Comercial.
Além destas, dever ser oficializado nos próximos dias o novo secretário de Estado da Segurança Pública. Dino deve escolher o coronel Silvio Leite, atua chefe do Gabinete Militar do governo. Ele substituirá Jefferson Portela, que é mais um a apoiar a pré-candidatura de Weverton Rocha.
Além destas mudanças - nenhuma com garantia de ser definitiva - o governo terá, ainda, mudanças na Saúde, Agricultura Familiar, Turismo e Infraestrutura, todas por contas das eleições, já que os titulares serão candidatos.
Nestes casos, no entanto, as trocas ocorrerão apenas no limite do prazo de desincompatibilização.
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