<i>Aedes aegypti</i>

Morador teme proliferação do mosquito em depósito de veículos

Em frente à casa dele, há dezenas de veículos velhos expostos.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
 Veículos velhos se acumulam em terreno com matagal. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Veículos velhos se acumulam em terreno com matagal. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

SÃO LUÍS – O perigo está ali, bem de frente para a casa de Benedito, na rua Um, na esquina da avenida dos Franceses, perto do Terminal Rodoviário de São Luís. Dezenas de veículos velhos ficam expostos, sem nenhuma cobertura, tornando-os possíveis criadouros do temido mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

No local, a luta parece tão parada quanto os carros que, segundo o morador, estão lá há anos. “Ninguém resolve nada. Faz um tempo que não chega carro, mas esses daí também não saem”, conta.

 Morador se preocupa com depósito em frente a casa dele. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Morador se preocupa com depósito em frente a casa dele. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

Leia também: Veículos abandonados podem virar foco do Aedes aegypti

Ele se preocupa, ainda mais, porque os moradores não receberam nenhuma visita de agentes de endemia. “Dentro das casas da gente eles não andam fiscalizando, imagina num ferro-velho desses”, ressalta.

Por meio de nota, a Empresa Maranhense de Administração Recursos Humanos e Negócios Públicos (Emarhp) informou que os veículos não se encontram em situação de abandono. Leia, abaixo, na íntegra:

A Empresa Maranhense de Administração Recursos Humanos e Negócios Públicos (Emarhp) informa que vem adotando ações preventivas junto a órgãos responsáveis para evitar qualquer foco do mosquito na área. Informa, também, que os veículos apontados pela reportagem não estão abandonados, mas temporariamente sob tutela do Estado.

 Local está sob responsabilidade do Estado. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Local está sob responsabilidade do Estado. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

Mais possíveis criadouros

Na mesma avenida, em uma parte da calçada, carcaças de carros demonstram a diminuição dos esforços para combater os focos de Aedes Aegypti.

 Montante de carcaças à beira de avenida. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Montante de carcaças à beira de avenida. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

No início da avenida Presidente Médici, nas proximidades dos Franceses, um ponto de compra e venda de peças de veículos, também, oferece riscos de proliferação do mosquito. Na propriedade, há montantes de sucatas de carros, sem nenhuma proteção contra chuva, por exemplo, possibilitando, facilmente, o acúmulo de água.

 Veículos velhos em estabelecimento. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Veículos velhos em estabelecimento. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

Procurada, a prefeitura de São Luís, ainda, não se manifestou sobre a fiscalização destes estabelecimentos.

E não é, apenas, isso. O descarte de pneus de forma irregular continua sendo visto. Desta vez, foi na avenida Ferreira Gullar, no bairro São Francisco, no sentido da Lagoa da Jansen, em um terreno baldio.

 Pneus descartados irregularmente. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Pneus descartados irregularmente. Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.

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