SÃO LUÍS – Nesta quinta-feira (2), está sendo julgado, no Fórum Desembargador Sarney Costa, o policial militar Anderson Leandro Rodrigues Viana, acusado de homicídio doloso pela morte de duas pessoas atropeladas na avenida dos Holandeses, na praia da Ponta d’Areia, no dia 21 de setembro de 2012.

Na ocasião, Elton Anderson Cantanhede Araújo, 20 anos, e Ivone Costa Cantanhede, de 30 anos, foram atropelados quando estavam sentados no calçadão da praia.

A polícia confirmou, na época, que o PM estava embriagado na hora do acidente.

Relembre o caso

Policial militar atropela duas pessoas na Ponta d’ Areia

Policial que atropelou duas pessoas estava embriagado

Clima tenso no depoimento de policial sobre atropelamento e morte de casal na praia

Defesa

A defesa de Anderson Leandro afirma que o fato de o policial estar embriagado não foi o motivo do atropelamento. O acidente teria acontecido porque um pneu do carro estourou, o que fez o PM perder o controle do veículo, atropelando duas pessoas.

“A defesa irá buscar, irá tentar provar a sua tese pedindo a absolvição pela ausência do nexo de casualidade. E, como tese subsidiária, a desclassificação do crime para a tipificação do crime de homicídio culposo, ou seja, aquele que o agente não teve a intenção e tampouco produziu o risco de causar o crime”, afirmou Angelo Calmon, advogado de defesa do PM.

Ouça a entrevista que o advogado deu ao repórter Douglas Pinto da TV Mirante.

A acusação

Já a acusação vai defender a tese do dolo eventual.

“Vamos trabalhar a questão do dolo eventual, pois nós temos duas mortes. Aí, obviamente, a pena será rigorosa em relação a isso. É disso que nós vamos tentar convencer os jurados, que nesse caso especificado, houve um dolo eventual”, explicou o promotor Rodolfo Reis.

Ouça a entrevista que o promotor deu à imprensa, falando sobre o julgamento do caso.

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