RIO DE JANEIRO - O primeiro caso de paciente com suspeita de ter a febre hemorrágica ebola no Brasil foi identificado nessa quinta-feira (9) e já está no Rio de Janeiro para receber os cuidados no Instituto de Infectologia Evandro Chagas, na Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos. O caso tomou as redes sociais e o diretor do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças, Thomas Frieden, comparou o surto de ebola da doença no Oeste africano com o surgimento da Aids. Tem dúvidas sobre a doença? O Imirante.com selecionou as dúvidas mais recorrentes e explica elas abaixo.
O que é a ebola?
A febre hemorrágica ebola é uma doença grave, com taxa de letalidade que pode alcançar até 90% e ela é, frequentemente, fatal. A doença, que têm uma das taxas mais altas do mundo, afeta homens e outros animais. A mortalidade média da doença é de 60% e já alcançou vários países da África Ocidental, como Libéria e Serra Leoa, por exemplo.
Como surgiu a doença?
O ebola surgiu nos anos 70, mais precisamente em 1976, em dois surtos que aconteceram naquele ano. Um deles foi registrado em um vilarejo na República Democrática do Congo. O outro surto foi registrado em uma parte do Sudão. A origem mais aceita, segundo pesquisadores, é de que os morcegos sejam os prováveis hospedeiros do vírus da doença.
Quais os principais sintomas da doença?
Os primeiros sintomas, segundo especialistas, são fraqueza, dor muscular, dor de cabeça, febre alta e dor de garganta. Em seguida, os sintomas costumam ser diarreia, irritação da pele, vômito, culminando em hemorragia interna e externa, em alguns casos.
Como acontece a contaminação?
O ebola pode ser introduzido por meio de secreções, do contato direto com o sangue e, também, de fluidos corporais (saliva, urina, etc.) de primatas infectados. No continente africano, a contaminação aconteceu por meio do contato com animais como gorilas e morcegos, por exemplo.
Pode ocorrer uma epidemia mundial?
Especialistas afirmam que é pouco provável que ocorra uma epidemia mundial. Segundo eles, o vírus é fácil de ser controlado, desde que se isole totalmente o paciente contaminado.
Existe remédio contra a doença?
Até o seguinte momento, não existe vacina, nem remédio com capacidade de curar a doença. As chances de cura, porém, podem ser maiores quando elas forem diagnosticadas o quanto antes, com um tratamento de reidratação.
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