SÃO LUÍS – As investigações da morte do auxiliar da perícia médica da Polícia Civil, Salomão Matos dos Santos, ocorrida na madrugada da última quinta-feira (28), apontam que ele foi morto por policiais militares que atuavam de forma velada. Os dois PMs, que não tiveram suas identidades reveladas, se apresentaram na Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoa (SHPP) nesta segunda-feira (1º) e prestaram depoimento.
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De acordo com as investigações, Salomão estava dentro de um veículo-lotação quando foi perseguido por um carro descaracterizado. Com medo de ser uma tentativa de assalto, o auxiliar da Polícia Civil procurou abrigo dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Vitória, mas foi morto a tiros no estacionamento do local.
Em nota, a defesa dos policiais militares alegam que estavam em uma operação, com o objetivo de prender os autores da morte do tenente-coronel Ronilson Gomes Pinto, ocorrido horas antes no Residencial Pinheiros. Além disso, a defesa alega que houve legítima defesa, já que um deles foi atingido por um tiro. A versão ainda está sendo investigada pela Polícia Civil, que investiga se Salomão foi morto por engano ou não.
Confira a nota divulgada pela defesa dos PMs:
O Escritório Ferreira, Quirino & Baldez vem, através da presente nota, informar que seus constituintes apresentaram-se de forma espontânea e voluntária para colaborar com o desfecho mais preciso das investigações, que certamente concluirão que a lamentável morte do Senhor Salomão Matos trata-se de uma tragédia consequência do ataque brutal ao Tentente-Coronel Ronilson, ocorrida sob o pálio da legítima defesa, visto que um dos constituintes apresenta lesão cutânea decorrente de disparo de arma de fogo deflagrado felizmente contra o colete que utilizava no fatídico dia. Aproveita para esclarecer que se manifestará nos autos.
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