Greve dos caminhoneiros

Veja o resumo da greve geral dos caminhoneiros no Maranhão

Em São Luís, alguns postos de combustível foram fechados por falta do produto.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
Os caminhoneiros protestam contra os seguidos aumentos do preço do diesel.
Os caminhoneiros protestam contra os seguidos aumentos do preço do diesel. (Marcelo Pinto / APlateia)

SÃO LUÍS - A greve dos caminhoneiros chega ao oitavo dia nesta segunda (28) em todo o Brasil. A redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel por 60 dias não agradou aos manifestantes.

Os protestam continuam na manhã de hoje no Maranhão, Distrito Federal e em mais 23 Estados.

Aeroporto

De acordo com o site da Infraero, o Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado opera normalmente e o nível de combustível é estável no momento e os voos com saída de de São Luís, decolaram sem alterações no fim de semana. No Brasil, oito aeroportos ficaram sem combustível.

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Em São Luís, alguns postos de combustível foram fechados por falta do produto. Mesmo assim, os motoristas da ilha conseguem abastecer seus veículos sem muita dificuldade. Em Imperatriz, os postos voltaram a ser abastecidos com combustível.

No domingo (27), um grupo de caminhoneiros, acompanhados por motoristas do aplicativo Uber e motociclistas fazeram carreata, por várias avenidas de São Luís.

Transporte público

O transporte coletivo voltou a circular normalmente em São Luís nesta segunda-feira. O transporte público operou ontem com apenas 50% da frota, para evitar um transtorno maior devido ao impasse para encontrar combustíveis - efeitos da greve nacional dos caminhoneiros. De acordo com a Prefeitura, as empresas estocaram óleo diesel.

Saúde

A instituição ressaltou ainda que não houve qualquer interrupção de atendimento nos equipamentos municipais da rede pública de saúde, tais como hospitais, postos de saúde e unidades mistas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) segue atendendo a todas as demandas de urgências recebidas em sua central de atendimento. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, até o momento a greve dos caminhoneiros não prejudicou o abastecimento das unidades da rede estadual.

Educação

As aulas da rede municipal de ensino estão garantidas, assim como o transporte escolar. Seguem garantidas ainda as rotinas de serviços de manutenção da iluminação pública, fiscalização de trânsito, Guarda Municipal, Defesa Civil, entre outros.

Algumas faculdades cancelaram as aulas nesta segunda, como o Ceuma, Pitágoras, UEMA e a UFMA.

Supermercados e feiras

De acordo com o presidente da Ceasa, Milton Gadelha, os produtos considerados essenciais aos consumidores como tomate, cebola e batata já começam a faltar nas prateleiras por falta de abastecimento. Ainda segundo o presidente da Ceasa, se o abastecimento não for realizado até o final de semana, poderão falta outros tipos de alimentos.

Conforme o presidente da Associação Maranhense de Supermercados (Amap) e do Grupo Mateus, Ilson Mateus, diversas lojas registraram esgotamento de produtos. "Aquilo que já está faltando, a gente não tem muito o que fazer, a não ser esperar. O que falta primeiro é hortifruti, porque é produto que é abastecido a cada dois dias, duas ou três vezes por semana, no máximo", informou ao O Estado na última sexta-feira.

Gasolina

A Petrobras reduziu, pela quinta vez consecutiva, o preço da gasolina. A partir de amanhã (29), o combustível terá redução de 2,8% no preço e passará a custar R$ 1,9526 por litro. Desde 16 de maio, a gasolina não custava menos do que R$ 2.

O que querem os caminhoneiros?

Os caminhoneiros protestam contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem fechado algumas estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível e alimentos em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são a redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais que estão concedidas à iniciativa privada.

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