Açailândia

Identificadas todas as vítimas do acidente em Açailândia

Nove pessoas morreram carbonizadas na tragédia que aconteceu nesse domingo.

Angra Nascimento / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
O trágico acidente aconteceu no domingo (10).
O trágico acidente aconteceu no domingo (10). (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – O Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz identificou os nove corpos que foram vítimas do acidente entre um Gol e um Prisma, no fim da tarde desse domingo (10), em Açailândia. As pessoas que estavam no Gol, apontado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por excesso de velocidade, foram identificadas como Paulo Barreto e Zaine de Oliveira (casal), Telma Rodrigues de Oliveira, Lilian Glayce Rodrigues de Oliveira (filhas de Zaine) e Antônio Rodrigues (sobrinho de Zaine). O grupo de Santa Inês, e retornavam de Marabá.

Já os ocupantes do Prisma, que são de Imperatriz, foram identificadas como Josivalva Conceição de Soiusa, esposa de Domingos Neto Alves dos Santos, o único sobrevivente do acidente, o pai de Domingos, Antônio Alves Almeida, o filho Alysson da Costa Santos e a nora, Nayra Ferreira de Nelo. Todas as vítimas tiveram os corpos totalmente carbonizados.

Domingos só sobreviveu porque conseguiu sair a tempo do veículo, que pegou fogo logo em seguida. Ele ainda conseguiu fazer uma ligação, onde avisou familiares sobre a tragédia. Domingos teve 60% do corpo queimado e uma perfuração no pulmão. O homem, que trabalha como garçom, está internado em estado grave no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, e respira com a ajuda de aparelhos. Ele já foi informado de que perdeu parte da família no acidente.

Entenda

O acidente aconteceu no fim da tarde de ontem e envolveu dois veículos. A tragédia foi na BR-222 e terminou com nove mortes. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois carros, um Gol e um Prisma, colidiram no Km 657, nas proximidades de Açailândia, município a 600 km de São Luís, e pegaram fogo.

A PRF informou que os cinco ocupantes do Gol morreram, e no Prisma, onde também havia cinco pessoas, apenas uma sobreviveu. Todos os mortos ficaram carbonizados, não sendo possível a identificação no primeiro momento.

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