IMPERATRIZ – Representantes de pastorais e movimentos sociais de várias dioceses, ribeirinhos, índios quilombolas, universidades, entre outros compõe o público de encontros como o que ocorre até este domingo (12), no Centro de Treinamento Anajás, em Imperatriz, no sudoeste do Estado.
Promovido pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Rapam), uma espécie de movimento da Igreja Católica com sede em Brasília (DF), o evento faz parte de uma série de 16 seminários que está sendo realizada, desde o ano passado, em todos os regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na Amazônia Legal. Para o Maranhão, além deste em Imperatriz, será realizado um segundo na cidade de Ze Doca, no próximo fim de semana.
“A rede (Repam) começa com esse seminário, para sentar com a população de cada estado e trazer a problemática (sobre meio ambiente e social) iluminados pela carta encíclica Laudato SÌ, do papa Francisco e a realidade social, e no fim de cada seminário sai uma carta-compromisso dos participantes com gestos concretos de serem seguidos e assumidos”, disse Osnilda Lima, que pertence a congregação das Irmãs Paulinas e é coordenadora de comunicação da Repam.
Desde de 2016 já foram realizados seis seminários e dez, ainda, serão realizados até o fim do ano, quando será realizado um grande seminário em Brasília para discussão de representantes dos comitês locais, ou seja, cada comitê cria uma espécie de carta, após o encontros como este de Imperatriz.
“(...)Então nesse grande seminário em Brasília representantes desses comitês locais vão para esse encontro e certamente ali vai nascer um documento que será visibilizado em abrangência nacional e até encaminhado ao Papa Francisco por que ele é muito sensível nessas causas ambientais, e sobretudo ele tem uma preocupação muito grande com a Amazônia”, disse a religiosa.
O seminário, também, objetiva fortalecer iniciativas socioambientais da Igreja e da sociedade civil na Amazônia, possibilitando assim o intercâmbio de saberes e de ações. Compoem a pauta do evento questões como o desmatamento desenfreado, a contaminação dos rios, as violações aos direitos humanos e da natureza, no contexto amazônico.
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