IMPERATRIZ – O médico, identificado por Erivan Lima Pereira, e um possível administrador, ainda não identificado, foram detidos em flagrante pela Polícia Militar, por suspeita de crime eleitoral, na tarde deste domingo (26), em Imperatriz.
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A professora do ensino técnico do município de Bacabal Elisandra Alves da Silva, de 37 anos, que estava na cidade especialmente para votar, disse que voltava do local de votação do sobrinho, na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Professor Telasco Pereira Filho, no bairro São José do Egito, quando lhes foi oferecido uma quantia em espécie, acompanhado por um santinho do candidato à presidente, no cruzamento das ruas Henrique Dias e Simplício Moreira, a menos de 200 metros da escola.
“Já tinha ido votar e, quando estava voltando com o meu sobrinho de 16 anos, que tinha ido votar, eles estavam na esquina, e o de blusa amarela falou: se votar nesse aqui, eu dou cem reais. Aí, fui à escola e perguntei como fazia para denunciar boca de urna” detalha a professora, revelando que, no carro em que os suspeitos estavam, tinha material de campanha.
Ela completa a reclamação, incentivando os cidadãos a relatarem a boca de urna.
“Eu acho que fiz minha parte. Se todos fizessem o mesmo, o mundo ia mudar, o Brasil ia mudar”, finaliza a professora.
Após detidos, os suspeitos foram encaminhados à Polícia Federal, para as devidas providências.
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O agente do 3º Batalhão de Polícia Militar Edeilson informou que nenhum material de campanha foi apreendido com os suspeitos.
Se confirmado o crime eleitoral, eles responderão à Lei das Eleições (nº 9.504/97), que pode resultar em seis meses a um ano de detenção, com alternativa de prestação de serviços à comunidade por igual período, e multa que pode variar de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
Crimes eleitoral
Essa foi a terceira prisão por crime eleitoral no segundo turno das eleições, em Imperatriz. Na manhã deste domingo (26), um secretário municipal, também, foi conduzido à PF.
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