7 de setembro

Historiadora contesta aspectos do 7 de Setembro

Ela explica que o país se emancipou politicamente, mas não economicamente.

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
(undefined)

IMPERATRIZ – Neste domingo (7), comemora-se o dia da Independência do Brasil. Para muitas pessoas, a data só é lembrada por ser um feriado nacional, em que elas têm a oportunidade de viajar, visitar amigos e parentes ou descansar. No entanto, alguns historiadores contestam alguns aspectos sobre esse assunto.

A historiadora Paula de Aquino explica que, apesar de a data oficial da ruptura entre Brasil e Portugal ter ocorrido em 7 de Setembro de 1822, o processo de independência já se havia iniciado cerca de dois anos antes.

“O processo de independência não foi tão pacífico em função dos interesses políticos que havia na época. As causas que levaram a essa separação começaram em virtude da exploração de Portugal, por intermédio do Marquês de Pombal, em relação ao Brasil. E o Brasil se emancipou politicamente, mas não na área econômica”, afirma Paula.

A historiadora contesta, também, a figura que sempre foi evidenciada nos livros didáticos, a de D. Pedro I, que teria bradado às margens do Rio Ipiranga a frase: "Independência ou Morte".

“Ninguém morreu por isso, por alguns historiadores contestam aspectos dessa versão. Houve a ruptura de fato, mas o brasileiro não é patriota porque não acompanhou este processo de independência”, ressalta.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.