SÃO LUÍS – Depois de toda a polêmica na primeira partida das semifinais do segundo turno do Campeonato Maranhense, quando a arbitragem anulou dois gols na derrota por 5 a 1 diante do Sampaio Corrêa, o time do Cordino voltou a reclamar bastante nesta segunda-feira (31). Derrotada por 1 a 0, a equipe de Barra do Corda esbravejou contra a não marcação de um pênalti no primeiro tempo sobre o meia-atacante Ulisses e sobre as quatro expulsões ocorridas durante a partida, sendo três delas por reclamação.

Em entrevista à rádio Mirante AM, o técnico do Cordino, Marlon Cutrim, criticou duramente a organização do Estadual, a arbitragem maranhense e admitiu: ordenou que seus atletas caíssem em campo para que a Onça ficasse com menos de sete atletas e a partida fosse encerrada antes dos 45 minutos, em claro sinal de protesto. “Não acho vexame não, vexame é o que a arbitragem faz. Pênalti bem ali, claro, e ele não deu. Aí começa a sacanagem. Infelizmente, digo isso sem medo de errar: a arbitragem é desonesta. Nem todos, mas a maioria é. Realmente mandei os caras caírem, porque ele expulsou quatro. É por isso que o Campeonato Maranhense está morrendo, é difícil e complicado para os times pequenos. Eu chamo isso de palhaçada”, desabafou Marlon.

A primeira expulsão do jogo ocorreu no início do segundo tempo, quando Emerson fez falta dura em Alex e acabou recebendo o cartão vermelho de imediato. Revoltados, os atletas do Cordino reclamaram de forma acintosa e mais dois foram expulsos: Bismarck e Niltinho. Depois do gol do Sampaio, marcado por Casagrande, Jocivan esbravejou contra um suposto impedimento do centroavante do Tricolor e também deixou a partida mais cedo.

Eliminado do Estadual, o Cordino agora aguarda por uma definição da Federação Maranhense de Futebol, que deve criar uma competição no segundo semestre para manter os clubes em atividade. Já o Sampaio, finalista, faz a primeira partida da decisão do returno contra o Moto Club nesta quinta-feira (3), no estádio Castelão.

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