Saúde

MEC lança jogo para incentivar combate ao Aedes aegypti

Trata-se de um jogo que exige dos usuários o cumprimento de tarefas que previnem a proliferação do mosquito.

Imirante.com, com informações do Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
Para o MEC, intenção do jogo é mobilizar a rede de ensino para as práticas que colaboram para o controle do inseto em diferentes regiões do país.
Para o MEC, intenção do jogo é mobilizar a rede de ensino para as práticas que colaboram para o controle do inseto em diferentes regiões do país. ( Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - O combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya ganhou mais uma ferramenta com o lançamento do aplicativo Desafio Aedes pelo Ministério da Educação. Trata-se de um jogo que exige dos usuários o cumprimento de tarefas que previnem a proliferação do mosquito.

Os estudantes vencedores do concurso Pesquisar e Conhecer: Para combater o Aedes aegypti, também promovido pelo MEC, testaram e aprovaram o aplicativo.

Desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do MEC, o aplicativo estará disponível nas plataformas IOS e Android já no final de novembro. O jogo desafia os participantes a destruir virtualmente os focos do mosquito, seguindo critérios já conhecidos, como a eliminação de água parada e a limpeza de locais com entulhos e lixo.

Jogo colaborativo

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, explica que a intenção do jogo “é seguir com o trabalho coletivo, de forma lúdica, mobilizando a rede de ensino para as práticas que colaboram para o controle do inseto em diferentes regiões do País”.

“Os estudantes gostaram muito porque é uma forma lúdica de interagir. A tecnologia cria um processo colaborativo entre eles, porque o trabalho é coletivo”, explica Ivana.

Para as estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTPR), Fernanda Nunes, Juliana Freitas e Vassula Paiva, a ferramenta vai ser muito útil. Há três anos as jovens realizam um projeto de combate aos insetos, espalhando pelo campus universitário, em pontos estratégicos, armadilhas para coleta dos ovos.

Pela contagem, são identificados o período do ano com maior incidência da doença. “Esse aplicativo vai ser uma ferramenta a mais para levarmos adiante nosso projeto”, afirma Juliana, 18 anos.

Eduardo Leite, 13 anos, foi outro estudante que aprovou a utilização do aplicativo na hora de aprender. Aluno da Escola Primeiro Passo, em Rio Branco, o menino garante que, com tecnologia, os jovens vão querer aprender mais. “Muita gente vê o uso da tecnologia para ensinar como uma coisa ruim, por exemplo, minha mãe não gosta muito que eu use o celular”, comenta. Segundo ele, "as crianças não gostam de decorar, elas gostam de aprender jogando”, garante Eduardo.

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