Brasília – O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, defendeu hoje (9) a criação na Síria de áreas para a destruição de armas químicas, sob supervisão da ONU. A proposta será apresentada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, se os investigadores da organização confirmarem o uso de armas proibidas no conflito sírio. Segundo ele, é preciso pensar na destruição das armas “de forma segura”.
Com a iniciativa, Ki-moon pretende ultrapassar o que a comunidade internacional classifica como paralisia do Conselho de Segurança, que nos dois anos e meio de conflitos na Síria não conseguiu adotar uma resolução sobre o assunto.
A iniciativa de Ki-moon ocorreu depois de reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros (o equivalente a ministro das Relações Exteriores) da Rússia, Serguei Lavrov. Segundo ele, proposta similar foi feita pelos russos aos sírios.
A Síria saudou a proposta russa, mas não se pronunciou sobre a questão de fundo. "A Síria saúda a iniciativa russa, com base na preocupação dos dirigentes russos com a vida dos nossos cidadãos e a segurança do nosso país", disse o chanceler sírio, Walid Mouallem.
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