No Dia Mundial do Rim

Prevenção de doenças renais nas mulheres é foco

No Brasil, a estimativa da organização é que a enfermidade acometa uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos.

Imirante Esporte, com informações de assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
No Brasil, um em cada dez brasileiros sofre de algum tipo de doença renal, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.
No Brasil, um em cada dez brasileiros sofre de algum tipo de doença renal, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO - O Dia Mundial do Rim é celebrado todos os anos na segunda quinta-feira de março e, neste ano, coincide com a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o que vai reforçar em muitas partes do mundo os cuidados com a saúde feminina para prevenir doenças renais.

No Brasil, um em cada dez brasileiros sofre de algum tipo de doença renal, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. A doença renal é qualquer patologia ou distúrbio que afeta os rins, alterando a sua capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Embora existam condições específicas, as mais frequentes são a Insuficiência Renal Aguda (IRA), Insuficiência Renal Crônica (IRC), Doença Renal Hereditária (DRH) e Doença Renal Crônica (DRC).

A DRC possui uma taxa de mortalidade maior que o câncer mamário e o câncer de próstata, atingindo 10% da população mundial1. O início da doença renal crônica normalmente é silencioso, uma vez que os rins conseguem tolerar por um determinado tempo a diminuição da função. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 120 mil pessoas fazem hemodiálise no Brasil, sendo que 70% descobriram a doença tardiamente, o que reforça a necessidade de campanhas para prevenção de enfermidades que podem levar a uma disfunção renal, como a diabetes mellitus e a hipertensão arterial. A primeira afeta 50% dos pacientes que fazem hemodiálise, e a segunda, 30% dos pacientes. A hemodiálise é a "filtragem do sangue", uma denominação genérica para qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente.

Os exames de imagem, laboratoriais e de point of care são fundamentais para a triagem, diagnóstico e monitoramento da maioria das condições renais. A Siemens Healthineers, uma das principais desenvolvedoras de tecnologia médica no mundo, possui um portfólio extenso de tecnologias que ajudam a transformar a entrega de cuidados com a saúde por meio de soluções que proporcionam um cuidado contínuo dos rins.

Na área laboratorial, a empresa oferece marcadores, como a creatinina, Cistatina C, proteína beta-trace* e NGAL*. A creatinina no sangue está presente nos exames de rotina e é utilizada tanto na avaliação inicial da função renal quanto no cálculo da taxa de filtração glomerular, ferramenta essencial no diagnóstico das doenças renais. Em casos onde o uso de creatinina pode apresentar algumas variações devido a condições do paciente, a Cistatina C pode ser utilizada como uma alternativa, além de ser recomendada para o diagnóstico da Doença Renal Crônica.

A proteína beta-trace é um marcador usado para avaliar e diagnosticar a Insuficiência Renal Crônica, sendo extremamente relevante por auxiliar as decisões clínicas no tratamento de hemodiálise, enquanto o marcador NGAL* auxilia na detecção precoce de Insuficiência Renal Aguda.

O ACR (relação albumina/creatina) é um teste de point of care que possibilita identificar a progressão da doença renal por meio da avaliação da severidade do dano no sistema excretor. O teste também tem a finalidade de detectar precocemente alterações renais em pacientes de alto risco, como diabéticos e hipertensos, excluindo a necessidade da coleta de urina pelo período de 24 horas, já que reduz a interferência da variação da concentração do líquido, reduzindo os impactos para o paciente. Um dos diferenciais do produto é a rapidez no resultado, que sai em um minuto após a dosagem das duas substâncias, o que permite que profissionais de saúde definam as estratégias de tratamento com maior agilidade e assertividade.

Na área de imagem, a ultrassonografia abdominal, parte do check up anual, pode identificar pequenos cálculos renais, mesmo que ainda sem sintomas, e outras alterações nos rins.

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