Evento

II Encontro de Estudantes Africanos ocorre na UFMA

Divulgação/UFMA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54

SÃO LUÍS – Ocorre, até o próximo domingo, 25, no Centro Pedagógico Paulo Freire, o II Encontro dos Estudantes Africanos e o II Seminário África-Brasil. O evento é promovido pelos jovens oriundos de Guiné-Bissau, Angola, Nigéria, Congo, Benin, Moçambique, Cabo Verde e Guiné Conacri, que são participantes do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PECG) da Universidade Federal do Maranhão.

Segundo o coordenador do evento, Anso da Silva, o II Encontro e o II Seminário, tem por objetivo discutir questões que vão desde os estereótipos até os debates mais profundo sobre a contemporaneidade com ênfase na presença africana no Brasil. O seminário faz uma alusão ao dia 25 de maio, em que é comemorado os 51 anos de criação da Organização de Unidade Africana (OUA), uma carta assinada por 32 Estados africanos já independentes, e que teve o objetivo de constituir-se no maior compromisso político dos líderes africanos, a aceleração do fim da colonização do continente. “Como estamos no Brasil, na condição de acadêmicos, nos reunimos todo ano, a fim de realizarmos um evento que faça uma conexão entre a África e o Brasil a fim de darmos mais sentido às nossas causas e lutas de forma que não fique somente a África abraçada a esta causa. O encontro vêm se firmando através da nossa cultura e identidade no intuito de mudar algumas concepções da sociedade brasileira”, explicou.

A presença de estudantes africanos na Universidade Federal do Maranhão vem fomentando desde o ano passado uma discussão pertinente sobre o próprio continente e sua relação com o Brasil. De acordo com Anso, mestrando em Políticas Públicas na UFMA, na academia encontramos algumas questões que precisamos explanar a fim de incluir a África nas discussões do dia a dia, estando presento na sociedade e tirar a impressão errônea de que a África está muito longe do Brasil, e sim que a sociedade brasileira está muito longe da África. "É preciso tirar essa concepção que as pessoas têm dos países africanos. Na África, não é só fome e miséria, tem muitas maravilhas, alegrias e gente de grande capacidade intelectual”, desabafou.

Ele afirma, também, que o evento é um dos motivos da relação entre o povo brasileiro e africanos que está estendido devido à história que une os dois povos e, juntos, abraçados a uma só causa, a conexão da cultura brasileira e africana. “O evento não acontece só no Brasil, precisamos mostrar que não estamos aqui só para estudar, queremos mostrar nossa cultura e tirar a ideia negativa que muitos têm a cerca do nosso Continente”, frisou.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.