SÃO LUÍS - O projeto Formando e Cozinhando iniciou as inscrições da sua segunda edição. Desta vez, serão ofertadas duas modalidades em São Luís: o projeto Formando e Cozinhando segunda edição, no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) Gastronomia, e o projeto piloto Cozinha Comunitária do bairro Bequimão.

Serão beneficiados 25 alunos por edição, sendo 25 cozinheiros, com ou sem formação técnica, oriundos de escolas públicas, com idade igual ou superior a 21 anos.

O cadastro é gratuito e já pode ser feito por meio do site do projeto, sendo o prazo até as 23h59 do dia 21 de março. As inscrições também podem ser realizadas presencialmente na sede da Sedes, localizada na rua das Gardênias, nº 25, quadra 1, bairro Jardim Renascença, no horário das 9h às 18h, no período de 16 a 21 de março.

O candidato deverá preencher todos os campos do formulário de inscrição constante no site do programa e a equipe responsável pela matrícula não acatará inscrições com dados incompletos, fora dos prazos estabelecidos ou em desacordo com os termos do formulário. Para os alistados autônomos é necessário anexar a autodeclaração como comprovação de experiência na cozinha no ato da inscrição.

O curso é promovido pelo governo do Maranhão, por meio das Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), de Governo (Segov) e da Cultura (Secma), pela Lei de Incentivo à Cultura. A secretária da Sedes, Larissa Abdalla, pontuou sobre a importância do incentivo à população de baixa renda. “O Formando e Cozinhando busca promover um melhor preparo e capacitação ao mercado gastronômico para essas pessoas com experiência na área mas que tiveram poucas oportunidades. Trazemos chefs com renome local e nacional, dispomos de boas estruturas para poder fornecer um melhor amparo e incentivo aos alunos. Essa é mais uma medida histórica da Sedes, um olhar humanitário e solidário desta gestão”, disse.

Sobre o projeto

A primeira edição do Formando e Cozinhando teve início em setembro de 2021, com duração de três meses. A iniciativa busca trazer melhor capacitação e emprego para o mercado de trabalho, tendo como público-alvo as comunidades mais vulneráveis.

Os beneficiários do projeto recebem uma bolsa no valor de R$ 500 e, ao fim do curso, um certificado de qualificação profissional na área da gastronomia.

Durante os três meses são fornecidas 56h de aulas teóricas e 93h de aulas práticas, ministradas por cerca de 24 chefs de cozinha. Entre as lições, estão: a prática das técnicas de cocção, manipulação e preparação de alimentos; prática das noções de segurança e higiene em cozinha; compreensão os alimentos, a sua origem, compra, manipulação, conservação e reaproveitamento, com técnicas corretas na limpeza e cortes e aproveitamento de alimentos.

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