A tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande Sul, onde 239 estudantes morreram, desse total, 116 eram estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), completa hoje, (27/2) exatos 1 mês. Em homenagem às vítimas do incêndio, a Universidade Ceuma convida todos os seus alunos, professores, funcionários e colaboradores para participarem de um ato ecumênico às 18h30, na Capela da instituição, no Campus Renascença. O evento também marca a reinauguração da Capela do Ceuma.
O reitor da Universidade Ceuma, Marcos Barros, disse que a instituição se solidariza pelas vítimas em Santa Maria. “Em nome da Universidade Ceuma manifesto a nossa solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, especialmente às famílias das vítimas da tragédia ocorrida na boate em Santa Maria (RS), que deixou dezenas de mortos e feridos, entre eles estudantes universitários. Foi uma tragédia que abalou o Brasil inteiro e devemos lembrar as vítimas do ocorrido com o nosso mais profundo sentimento de carinho e respeito”, declarou.
O ato ecumênico contará com representantes de diferentes vertentes religiosas como o pastor pastor Alzugaray Feitosa, e com uma apresentação especial do músico Gabriel Melônio.
O incêndio com mais mortes nos últimos 50 anos no Brasil causou comoção nacional e grande repercussão internacional. Em poucos minutos, mais de 230 pessoas, na maioria jovens, morreram na boate Kiss de Santa Maria, cidade universitária de 261 mil habitantes na região central do Rio Grande do Sul.
A tragédia começou às 2h30 do dia 27, um domingo, quando um músico acendeu um sinalizador para dar início ao show pirotécnico da banda Gurizada Fandangueira. No momento, cerca de 2 mil pessoas acompanhavam a festa organizada por estudantes do primeiro ano das faculdades de Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio e Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A maioria das vítimas, porém, não foi atingida pelas chamas, 90% morreram asfixiadas.
Sem porta de emergência nem sinalização, muitas pessoas em pânico e no escuro não conseguiram achar a única saída existente na boate. Com a fumaça, várias morreram perto do banheiro. Na rua estreita, o escoamento do público foi difícil. Bombeiros e voluntários quebraram as paredes externas da boate para aumentar a passagem. Mas, ao tentarem entrar, tiveram de abrir caminho no meio dos corpos para chegar às pessoas que ainda estavam agonizando. Muitos celulares tocavam ao mesmo tempo, eram pais e amigos em busca de informações.
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