Campanha

Vacinação contra aftosa segue até o dia 30 de dezembro

A confirmação de vacinação nos escritórios da Aged-MA podem ser feitas até o dia 20 de janeiro.

Imirante, com informações da Sagrima

Atualizada em 27/03/2022 às 12h13

SÃO LUÍS - A segunda etapa da campanha de vacinação de gado contra a febre aftosa no Maranhão continua sendo realizada até o dia 30 de dezembro. A confirmação de vacinação nos escritórios da Aged-MA podem ser feitas até o dia 20 de janeiro.

Segundo Fernando Lima, diretor geral da Aged-MA, órgão vinculado à Sagrima, o momento é de unir forças para que o Estado alcance o objetivo. “Quero pedir a todos os criadores que não deixem de vacinar seu rebanho. O Maranhão está perto de conseguir a classificação de zona livre de febre aftosa com vacinação e isso trará, a curto prazo, novas empresas que irão operar em todo o Estado, tendo em vista a logística que o Maranhão possui”, avaliou.

O diretor falou também dos índices de vacinação. “Os resultados das parciais estão dentro da realidade do momento em que o Nordeste está passando com a estiagem, mas é necessário superar as dificuldades de manejo e fazer a vacinação”, concluiu o diretor.

A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que começou dia 1º de novembro e que deveria ter finalizado no dia 30 de novembro, foi prorrogada em função do problema da estiagem nas áreas de produção, nas regiões Central, Leste e Médio Mearim.

Caso o criador não vacine seu gado no prazo estipulado pela Aged, ele será multado em R$ 200 e mais R$ 5 por animal não imunizado. O criador que vacinar e não comprovar a vacinação também paga multa no valor de R$ 200.

Comemoração

O presidente da Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem), José Assub Neto, ressaltou a forte parceria com o Governo do Estado, por meio da Aged-MA e Sagrima. “Temos que comemorar este momento de resultados positivos. A parceria com a Aged e Sagrima tem sido muito proveitosa. A Aged é uma parceira sempre. Também não posso deixar de falar do Fundepec, que desburocratizou todo o sistema e isso facilitou muito nosso trabalho”, elogiou Assub Neto.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), José Hilton Coelho de Sousa, também falou das parcerias e dos bons resultados que o estado vem alcançando nas últimas campanhas. “Esta é uma parceria de sucesso ao longo dessas campanhas. Com um trabalho árduo, competente e sério, capitaneado pelo governo do estado, foi muito importante para se chegar a essa etapa”, afirmou ele.

Sabino Costa, presidente do Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural), lembrou que além de abrir espaço para a exportação da carne, a classificação de zona livre de febre aftosa com vacinação vai permitir maior participação de animais de elite nas feiras agropecuárias maranhenses. “O resultado da sorologia é um fato da maior relevância porque a aftosa é uma barreira econômica e os animais vindos de outros estados que estão livres da doença participam das nossas feiras, mas têm que passar por uma quarentena antes de retornar ao seu estado de origem, o que acarreta muito custo para o expositor”, explicou.

Com um rebanho de aproximadamente 7,3 milhões de bovinos e bubalinos e 100 mil propriedades rurais, o Maranhão é classificado, desde dezembro de 2004, como Zona de Médio Risco da Febre Aftosa. O último foco da doença no Estado foi registrado no ano de 2011.

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