Greve Geral

Agências bancárias não vão abrir nesta sexta, no Maranhão

Os bancários vão paralisar as atividades devido a Greve Geral contra a proposta de Reforma da Previdência.

Imirante.com, com informações do SEEB-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Em todo o Maranhão, os bancários fecharão agências e participarão de manifestações com outras categorias, em defesa da previdência pública e a luta contra os cortes na educação e por mais empregos.
Em todo o Maranhão, os bancários fecharão agências e participarão de manifestações com outras categorias, em defesa da previdência pública e a luta contra os cortes na educação e por mais empregos. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Nesta sexta-feira (14), as agências bancárias do Maranhão não vão abrir as portas, devido ao dia de Greve Geral contra a proposta de Reforma da Previdência. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Bancários do Estado (SEEB-MA), o qual afirmou que os trabalhadores decidiram aderir ao movimento durante uma assembleia realizada no último sábado (8).

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Em todo o Maranhão, os bancários fecharão agências e participarão de manifestações com outras categorias, em defesa da previdência pública e a luta contra os cortes na educação e por mais empregos. Em São Luís, a concentração dos manifestantes ocorrerá na praça Deodoro, no Centro, a partir das 13h.

“Vale ressaltar que se a proposta de Reforma da Previdência for aprovada, aumentará o tempo de contribuição e de trabalho (65 anos para homens e 62 para mulheres), diminuirá o valor dos benefícios (licença-maternidade, etc.), dificultará a aposentadoria das mulheres e ameaçará as políticas de saúde e de assistência social, como o BPC, indispensável para a sobrevivência dos idosos de baixa renda, que receberão míseros R$ 400,00 por mês. Além disso, essa medida perversa não combaterá os privilégios, uma vez que a alta cúpula das Forças Armadas, do Judiciário e dos políticos continuará se aposentando em condições especiais e vantajosas. Como se não bastasse, ainda tem a capitalização, que só visa garantir mais lucros aos bancos, através dos planos de previdência privada, o que levará a previdência pública à falência, pagando benefícios miseráveis ou até dando calote nos trabalhadores, como ocorreu no Chile e em outros países da América Latina”, afirma o Sindicato dos Bancários do Maranhão.

Ainda de acordo com a entidade, é preciso cobrar investimentos do governo na área da educação. “É preciso, ainda, cobrar mais investimentos para a educação ao invés de cortes ou contingenciamentos, bem como exigir do Governo a criação de mais empregos diretos, dignos, sem precarização ou terceirização”, declara.


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