SÃO LUÍS - Um total de 15.315 audiências nas Varas e Juizados da capital e do interior do Estado. Esse é o número de audiências agendadas pelo Poder Judiciário do Maranhão para a oitava edição da Semana Nacional da Conciliação, que acontece de 02 a 06 de dezembro em todo o país. Promovida pelo Conselho Nacional de Justiça, a SNC tem por objetivo reduzir o volume de processos nos tribunais brasileiros.

A abertura oficial do evento, na segunda-feira (2), ocorre no 4º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo (Avenida 13, s/n, CSU - Cohab), às 10 horas, com a presença do corregedor geral da Justiça, desembargador Cleones Carvalho Cunha, e a coordenadora dos Juizados Especiais, juíza Marcia Cristina Coêlho Chaves, à frente do trabalho.

Sob o comando da juíza Maria Isabel Padilha, titular do Juizado, o 4º JE é o juizado com maior número de audiências agendadas para o período - 607.

Ranking

Em primeiro lugar no ranking de audiências agendadas para a Semana Nacional de Conciliação estão as comarcas do interior, com 9.322 audiências. Em segundo lugar aparecem os Juizados Especiais (capital e interior) com 4.785 audiências. Nas varas da capital o número é de 1.208 audiências.

No primeiro dia da Semana Nacional de Conciliação, são 3.063 audiências distribuídas entre varas e juizados da capital e interior. Já no segundo dia (03), o número é de 3.408. Nos três últimos dias (4, 5 e 6), são, respectivamente, 3.506, 3.188 e 2.150 audiências agendadas.

Principal meta - Segundo a coordenadora dos Juizados Especiais, durante todo o evento a coordenadoria dos Juizados estará dando suporte aos juízes e aos participantes da Semana de Conciliação. “Estaremos todos empenhados no apoio aos magistrados e participantes”, diz Marcia Coêlho Chaves.

“As empresas demandadas já foram contatadas para ofertarem propostas atraentes para que se possam viabilizar acordos dignos. Já conversamos com os representantes das grandes acionadas para que comunguem desse momento tão importante para a Justiça brasileira, de modo a participar de modo mais efetivo da Semana Nacional de Conciliação”, diz a magistrada.

“Na conciliação, não se resolve só o processo, mas principalmente o problema. O acordo é sempre benéfico para as partes. Ganhamos todos nós. Essa é a nossa principal meta: conciliar”, conclui.

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