BRASIL - O gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 e os cadernos de questões aplicados nos dias 4 e 11 de novembro já estão disponíveis para os mais de 4 milhões de estudantes que participaram do Exame em todo o Brasil. A divulgação foi feita hoje (14), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O gabarito pode ser acessado pelo site do Enem ou pelo aplicativo.
Os cadernos de questões, em todas as suas versões, também estão disponíveis para download. No total, são seis gabaritos para cada dia e seis cadernos de questões, de acordo com as cores da prova e opções acessíveis. Entretanto, saber quantas questões o candidato acertou não é suficiente para saber qual é a nota na avaliação. O sistema de correção do Enem usa a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que não estabelece previamente um valor fixo para cada questão.
Os resultados Individuais do Enem serão divulgados no dia 18 de janeiro - treineiros só receberão os resultados dois meses depois dos participantes regulares. A nota do Exame poderá ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Caso você não consiga obter a pontuação necessária para ingressar no curso com ajuda dos programa de incentivo governamental, não precisa se preocupar. Você pode também contar com a ajuda de programas da iniciativa privada, a exemplo do Educa Mais Brasil. Bolsas de estudo de até 70% são oferecidas para graduação e várias outras modalidade de ensino.
Questão anulada
Após ser constatado que uma questão da prova de Matemática e suas Tecnologias do Enem 2018 havia sido aplicada em vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Ministério da Educação (MEC) instaurou sindicância para apurar responsabilidades e, em decorrência do descumprimento dos requisitos de ineditismo e sigilo, a questão foi anulada.
A questão tinha sido elaborada em 2012 para o Inep, por um professor que, à época, estava vinculado à UFPR. No entanto, posteriormente, em 2013, foi utilizada no vestibular da própria Universidade, para ingresso em 2014, o que não deveria ter ocorrido. Quando há ocorrência deste tipo no Enem, a questão anulada deixa de ser considerada durante o processamento e o cálculo das proficiências de todos os participantes do exame.
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